
Sob desconfiança geral, por sua condescendência com os terroristas, o Brasil inviabilizou de vez a proposta ao tentar isolar os EUA no conselho. (Foto: ONU)
Porto Velho, RO - O Brasil fracassou no conselho de segurança da ONU, vendo derrotada sua proposta de resolução sobre a crise no Oriente Médio, em razão de sua intransigência juvenil de excluir do texto o reconhecimento do direito de autodefesa de Israel, de resto previsto em tratados e convenções internacionais. Pior: imaginava que os Estados Unidos não perceberiam a malandragem. Não foi erro da diplomacia e sim ordem do Planalto, segundo confirmou experiente embaixador em negociações multilaterais.
Legitimação do terror
Ficou claro para os EUA que a manobra poderia legitimar o Hamas e ainda faria a ONU “reconhecer” o “direito” dos terroristas de atacar Israel.
Sem perigo de dar certo
Sob desconfiança geral, por sua condescendência com os terroristas, o Brasil inviabilizou de vez a proposta ao tentar isolar os EUA no conselho.
Portas do inferno abertas
Além de legitimar a ação terrorista do Hamas, o texto brasileiro abria caminho para outros inimigos se sentissem autorizados a atacar Israel.
Derrota ‘engrandece’?
Velhos diplomatas como o ativista Rubens Ricúpero, autor da frase “o que é ruim a gente esconde”, no governo de Itamar Franco, disse que a derrota na ONU “engrandece o Brasil”. Como se na diplomacia valesse a lorota de “vitória moral” usada como desculpa para derrotas no futebol.
Fonte: Por Cláudio Humberto


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