Participação de políticos divide opiniões em meio a discursos do ex-presidente sobre ações do STF e investigações
Porto Velho, RO – No último domingo (25), a Avenida Paulista, em São Paulo, foi palco de uma manifestação pró-Bolsonaro, onde apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro se reuniram em um ato que reuniu pessoas de diferentes partes do país. Entre os presentes, destacaram-se a presença de diversos deputados federais e senadores, alguns dos quais do estado de Rondônia.
Os senadores Marcos Rogério e Jaime Bagattoli, ambos do PL de Rondônia, marcaram presença no evento, enquanto Confúcio Moura, do MDB, apoiador do governo Lula, do PT, optou por ignorar o evento.
Dos oito deputados federais eleitos, cinco compareceram à manifestação em São Paulo. Maurício Carvalho, do União Brasil, líder da bancada federal; Cristiane Lopes, também do União Brasil; e Fernando Máximo, da mesma legenda, estiveram presentes. Thiago Flores, do MDB, e Coronel Chrisóstomo, do PL, também participaram do evento. Sílvia Cristina, do PL, estava trabalhando em Rondônia, enquanto Lebrão não se envolveu na manifestação. Lúcio Mosquini, do MDB, embora tenha veiculado vídeos em apoio à manifestação, optou por não comparecer pessoalmente.
A presença dos políticos na manifestação gerou diferentes interpretações, principalmente em meio aos discursos do ex-presidente Bolsonaro, que criticou as ações do Supremo Tribunal Federal (STF) e pediu anistia àqueles que foram condenados pelos ataques de 8 de janeiro, chamando os condenados de "aliados".
Bolsonaro, que está inelegível até 2030 por abuso de poder econômico, é investigado pela Polícia Federal (PF) e pelo STF sobre o ataque ocorrido em janeiro de 2023 à sede dos Três Poderes em Brasília. Em seu discurso, o ex-presidente admitiu a existência de uma minuta de texto que previa decretação de estado de sítio, prisão de parlamentares e ministros do STF, criticando as apurações criminais da PF sobre essa minuta.
Cópias desse documento foram encontradas pela PF na casa do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Anderson Torres, e no escritório do PL, em Brasília, partido ao qual o ex-presidente é filiado. A minuta também foi citada nas delações do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da presidência da República.
Além disso, há investigações em curso sobre o vídeo de uma reunião realizada no Palácio da Alvorada em julho de 2022, onde auxiliares diretos do ex-presidente e de um grupo de militares sugeriram alternativas de ataque ao sistema eleitoral eletrônico e à eleição presidencial de 2022.
Fonte: Por Rondoniadinamica
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