Chicago e dólar sobem, mas reflexo na soja brasileira é pequeno

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Chicago e dólar sobem, mas reflexo na soja brasileira é pequeno

Fechamento da soja. Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

Porto Velho, RO - O mercado brasileiro de soja teve um dia lento em termos de negócios. Foram poucos movimentos registrados.

Segundo analistas de Safras & Mercado, os agentes se retraíram diante da volatilidade de Chicago, que caía pela manhã e reverteu posteriormente. 

Os preços no Brasil ficaram mistos.

Preços da soja no paísPasso Fundo (RS): seguiu em R$ 119

Região das Missões: se manteve em R$ 118

Porto de Rio Grande: permaneceu em R$ 125

Cascavel (PR): valorizou de R$ 115,50 para R$ 116

Porto de Paranaguá (PR): cresceu de R$ 124,50 para R$ 125

Rondonópolis (MT): seguiu em R$ 111

Dourados (MS): subiu de R$ 110 para R$ 111

Rio Verde (GO): recuou de R$ 110 para R$ 109

Bolsa de Chicago


Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mistos.

O dia foi volátil, com o mercado oscilando entre a pressão exercida pelo cenário fundamental e os ajustes técnicos por parte de fundos e especuladores.

A ampla oferta da América do Sul e a fraca demanda pela soja americana, principalmente por parte da China, compõem um quadro de fundamentos que evita qualquer reação mais consistente.

Nesta quinta (14), o mercado fica de olho nos dados de exportação semanal dos Estados Unidos, que serão divulgados pelo Departamento de Agricultura norte-americano, o USDA. A previsão do mercado é embarques entre 250 mil e 800 mil toneladas.

Na sexta, a Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (Nopa) publica o esmagamento do país em fevereiro. O mercado projeta número de 178 milhões de bushels.

Contratos futuros da soja



Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 0,75 centavos de dólar, ou 0,06%, a US$ 11,96 3/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 12,10 1/4 por bushel, com ganho de 1,75 centavo ou 0,14%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 2,80 ou 0,82% a US$ 336,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 48,57 centavos de dólar, com alta de 0,75 centavo ou 1,56%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,04%, sendo negociado a R$ 4,9762 para venda e a R$ 4,9741 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9633 e a máxima de R$ 4,9878.

Fonte: Por Victor Faverin

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