Bolsonaro diz que começou obra da BR-319 e culpa Marina da Silva por inviabilização: “Aquela senhora dita das selvas”

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Bolsonaro diz que começou obra da BR-319 e culpa Marina da Silva por inviabilização: “Aquela senhora dita das selvas”


Confira o discurso do ex-presidente sobre a rodovia que liga Rondônia ao Amazonas


Porto Velho, RO - No evento realizado no último domingo, 21 de abril, na cidade do Rio de Janeiro, o ex-presidente Jair Bolsonaro trouxe à tona um debate ao abordar o andamento das obras na BR-319, que liga Manaus a Porto Velho. Suas declarações ecoaram em meio a divergências de opiniões entre fontes como a Rede Onda Digital, a Revista Fórum e seu próprio discurso, alimentando um cenário de incerteza sobre a verdadeira autoria das iniciativas relacionadas à rodovia.

Bolsonaro, ao mencionar suas ações durante seu mandato presidencial, destacou o papel de seu governo no início das obras da BR-319. Em contrapartida, segundo relatos da Rede Onda Digital, o ex-presidente não poupou críticas à gestão subsequente, insinuando que a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, teria "inviabilizado" o projeto.

Contudo, tais afirmações encontram resistência em análises da Revista Fórum, que classifica as declarações como parte de uma estratégia para promover a imagem de seus aliados políticos, como o ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

A controvérsia se estende ainda a outros projetos de infraestrutura, como a Ferrovia Norte-Sul, onde novamente a autoria é questionada. Enquanto Bolsonaro assume para si a paternidade de certos empreendimentos, como forma de enaltecer figuras próximas a seu governo, publicações e análises divergentes apontam para uma realidade mais complexa, onde os méritos são atribuídos a gestões anteriores.

No âmbito da BR-319, a discussão se estende além da mera atribuição de responsabilidades políticas, adentrando o campo ambiental e social. Enquanto Bolsonaro destaca o início de ações em sua gestão, críticos apontam para impactos negativos, como o estímulo ao garimpo ilegal e ao desmatamento. Nesse sentido, as visões conflitantes refletem não apenas diferentes narrativas políticas, mas também preocupações e interesses diversos, que ecoam nas discussões sobre o desenvolvimento sustentável da região amazônica.

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