Estados Unidos voltam com as sanções à Venezuela devido ao processo eleitoral

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Estados Unidos voltam com as sanções à Venezuela devido ao processo eleitoral


As sanções haviam sido suspensas em outubro devido ao Acordo de Barbados cuja condição era que as eleições de 2024 fossem mais democráticas


Porto Velho, RO - Após Nicolás Maduro ter impedido a participação de opositores nas eleições presidencias da Venezuela em 28 de julho, os Estados Unidos (EUA) retomaram, nesta quarta-feira (17/4), as sanções ao petróleo e ao gás venezuelano, segundo informado pelo Departamento do Tesouro dos EUA.

Os embargos haviam sido suspensos em outrubro de 2023, por 6 meses com prazo para esta quinta. A exigência imposta pelos EUA à Venezuela, no Acordo de Barbados, era um processo eleitoral mais democrático.

Segundo entrevista feita pelo New York Times, uma autoridade americana afirmou que “Maduro e seus representantes não cumpriram totalmente o espírito ou a letra do acordo” e que a “desqualificação de candidatos e partidos por questões técnicas e o que vemos como um padrão contínuo de assédio e repressão contra figuras da oposição e da sociedade civil”.

A autoridade, também, ressaltou que os EUA realizarão um “período de redução de 45 dias para transações relacionadas às operações do setor de petróleo e gás” para que “não provoque incerteza no setor global de energia”.

A quitação das transações pendentes até 31 de maio serão autorizadas pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC). O rompimento do acordo impõe que as empresas que intentem negociar com Caracas precisem ter autorização de Washington por meio de “licenças específicas” advindas de uma avaliação minuciosa.

Na segunda-feira (15/4), o presidente venezuelano Nicolás Maduro afirmou que “não somos uma colônia de gringo. A Venezuela vai continuar sua marcha econômica”.

Pedro Tellechea, ministro do Petróleo da Venezuela, em respostas ao fim do acordo, disse que a indústria venezuelana “não vai parar” com o retorno das sanções dos EUA, pois em “nenhum momento deixamos de produzir, comercializar ou explorar nossas reservas. Não vamos parar com uma licença ou sem uma licença”.

O ministro também destacou que não serão os EUA os principais afetados pelos embargos.

“Quem estamos realmente afetando? Os Estados Unidos continuarão a ter acesso ao petróleo venezuelano, mas os europeus e os indianos possivelmente não terão essa possibilidade, e os asiáticos terão algumas dificuldades” e que “não reconhecemos as medidas contra a Venezuela. Recebemos muitos investidores, de quase todas as transnacionais, isso significa que as transnacionais continuarão a vir para a Venezuela”, argumentou.

Fonte: Por Metrópoles

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