
Deputado Aguinaldo Ribeiro, relator da reforma tributária - (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
Porto Velho, RO - Bastou Lula manifestar apoio a Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) para sacramentar a exclusão do deputado do grupo de regulamentação da reforma tributária, criado na Câmara. Ribeiro foi relator e contava estar na segunda fase do projeto. Nos bastidores, se movimenta para suceder a Arthur Lira, de quem já foi rival no PP e apoiou Baleia Rossi (MDB-SP) contra o alagoano em 2021, na disputa para presidir a Câmara. Agnaldo quer o apoio do Planalto que, por ora, prefere Antônio Brito (PSD-BA).
O pecado
Antes de qualquer desenho sobre a regulamentação, Lula disse que Aguinaldo Ribeiro relator “seria ideal”. Acabou ali a chance do deputado.
Nomes demais
Lira tenta viabilizar Elmar Nascimento (União-BA) como sucessor, mesmo desagradando a Lula. A candidatura de Ribeiro não ajuda.
Campanha velada
Não passou despercebido Ribeiro na Comissão de Finanças, nesta semana, no cordão de bajuladores de Fernando Haddad (Fazenda).
Xô, Mantega
Enquanto Lula tenta barganhar o controle da Vale dificultando o acordo de indenização de R$127 bilhões para Mariana (MG), a companhia global (que é privada) contratou a Russel Reynolds, de padrão internacional, para assessorar na seleção do seu futuro presidente.
Gisele é top
Campanha de Gisele Bündchen superou (e muito) a merreca que Joe Biden mandou ao Rio Grande do Sul. São R$6 milhões da modelo contra R$100 mil do americano belicista e também mão-de-vaca.
Aloprados no poder
Ao ver déficit nominal bater os R$380 bilhões, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) lembra que o Brasil não vive uma pandemia, mas diz que o País “tem uma quadrilha gastando igual aloprado”. Aí é dureza!
Lira sobrando
Nem precisava pesquisa, mas a Quaest confirmou na Câmara que Arthur Lira é aprovado pela maioria dos deputados e que ele é quem definirá o próprio sucessor. Influência bem maior que Lula e Bolsonaro somados.
Frase do dia
“A diferença entre gestor vs. gastador”
Deputada Adriana Ventura (Novo-SP) comparando Tarcísio de Freitas a Lula
Da memória não apaga
Para o deputado Delegado Ramagem (PL-RJ), a politicagem voltou às estatais federais, com Lula e aval do STF. “Uma vergonha internacional. Anulando tudo da Lava Jato... quero ver apagar a nossa memória”.
Fonte: Por Cláudio Humberto
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