‘‘Por favor, parem de brigar’’, diria Mariana aos Marcos se soubesse que sua ‘‘batata pode assar’’ diante de uma dezena de adversários

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‘‘Por favor, parem de brigar’’, diria Mariana aos Marcos se soubesse que sua ‘‘batata pode assar’’ diante de uma dezena de adversários


Rascunhados no horizonte como possibilidades, há nomes com força suficiente para desbancar a turma do Prédio do Relógio e sua preferida


Porto Velho, RO – Conforme já escreveu este mesmo jornal eletrônico Rondônia Dinâmica há poucos dias, Mariana Carvalho, hoje no União Brasil, não teme adversários. Ela diz que está preparada para tudo, embora os respeite. Ou seja, suas declarações foram impressas no ar conforme o figurino da urbanidade política determina.

Entretanto, rezam os bastidores, a turma do Prédio do Relógio – parte significativa dela, ao menos – estava comemorando vitória antes da hora, tratando a ex-tucana como uma espécie de vencedora por W.O., sem levar em conta, por exemplo, a derrota em 2022 para o pecuarista Jaime Bagattoli, do PL.

A logística, até agora, foi favorável. Após a “retirada de cena” do fortíssimo e popular deputado federal Fernando Máximo, também do União Brasil, internamente, sem maiores explicações, a ex-deputada se sentiu confortável para soltar a fivela do cinto e respirar melhor.

Até agora.

Com a saída de Léo Moraes da condução do Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia (Detran/RO), partindo para uma espécie de tudo ou nada, a futura postulante à sucessão de Hildon Chaves, do PSDB, de quem recebe todas as bênçãos, láureas e apoio, precisa repensar sua conduta diante do cenário instalado por ora.

Com Moraes no “jogo”, ambos, de cara, já estariam fadados a dividir uma faixa importante do eleitorado da Capital que abraça jovens e jovens adultos, por exemplo. E, para além do ex-diretor do Detran/RO, orbitam sua possível ação postulatória outros personagens igualmente fortes como o presidente da Assembleia (ALE/RO) Marcelo Cruz, do PRTB; o advogado Vinícius Miguel, do PSB; a ex-senadora Fátima Cleide, do PT; e a juíza aposentada Euma Tourinho, pelo MDB.

Sem contar o ex-conselheiro do Tribunal de Contas (TCE/RO) Benedito Alves, do Solidariedade; Samuel Costa, pela Rede Sustentabilidade; Valdir Vargas, do PP; Ricardo Frota, no Novo; e Célio Lopes, do PDT.

E há a incógnita do PL, o médico Jaime Gazola Filho.

E é nessa dúvida que reside o maior problema de Mariana.

Se o PL tiver mesmo um candidato próprio, Mariana pode perder apoio de nomes importantes como Marcos Rogério, o próprio Bagattoli e outros – ao menos oficialmente.

Se os burburinhos estiverem ao menos parcialmente corretos, Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, não quer saber de abrir mão dessa aliança pelo nome da filha de Aparício Carvalho. Mariana deveria lutar por esse apoio porque pode ser o diferencial na hora de “lutar” contra os Moraes; o pupilo do ex-governador Ivo Cassol; o petismo e o governo federal; e também todo o arcabouço de prováveis concorrentes que a orbita.

Nesse prisma, seria interessante observar o senador Marcos Rogério abrindo mão da empáfia habitual, engolindo as derrotas “a seco”, e dando as mãos para Coronel Marcos Rocha numa eventual caminhada pró-Mariana na Av. Sete de Setembro, não?

Seria algo inesperado, mas não absurdo, visto que a política, de modo geral, é assim. É a arte de se contentar ainda que descontente. É saber quem de fato é a bola da vez. É concessão. É abrir mão. É inteligência. E é burrice.

Com tantos “tubarões” nesse mar de incertezas, seria de bom alvitre Mariana intervir no meio dos Marcos e rogar: “Por favor, parem de brigar”.

Sua “batata pode assar” se continuar “dormindo em berço esplêndido” enquanto, do seu lado, se formam alianças poderosas e nomes virtuosos são lançados como possibilidade no xadrez eletivo.

No mínimo, tem de entender, como disse Léo Moraes na coletiva concedida esta semana, que não tem W.O. Não tem campanha fácil.

E não tem mesmo.

Fonte: Por Rondoniadinamica

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