A vigilância de um cidadão barrou aumento de salário de vereadores

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A vigilância de um cidadão barrou aumento de salário de vereadores


Guilherme Livoti buscou a Justiça e conseguiu anular aumento que vereadores se concederam em Apucarana (PR).| Foto: Divulgação/Guilherme Livoti

Porto Velho, RO - Um cidadão paranaense, pagador de impostos, eleitor, pegou um advogado e entrou na Justiça contra uma decisão ilegal da Câmara de Vereadores de Apucarana. A Constituição diz que aumentos só podem ser dados para entrar em vigor na legislatura seguinte, e não na mesma. E ele viu que a Câmara de Vereadores de Apucarana se concedeu aumento de 9,94% no ano de 2022 para vigorar em 2022. De 5,93% no ano passado para vigorar no ano passado; e, para vigorar neste ano, aumento de 3,71%.

Ele entrou na Justiça, a liminar não foi aceita; ele insistiu, entrou com recurso e agora o desembargador relator percebeu que havia o chamado periculum in mora, ou seja, se continuasse assim eles ficariam recebendo aumentos que se deram sobre todos os aumentos. Então, deu liminar anulando os reajustes. O nome desse brilhante cidadão é Guilherme Livoti; seu advogado é Daniel Ribas, que deve ter feito um bom trabalho, um estímulo para que o cidadão fiscalize os seus empregados, os seus representantes nas câmaras de vereadores.

Cabeleireira presa pelo 8 de janeiro vai ficar ainda mais longe dos filhos


Vocês lembram do caso da Débora do batom, cabeleireira, que não invadiu prédio em 8 de janeiro, não quebrou nada, não fez nada, apenas sacou um batom, que é a arma do salão de beleza, e escreveu no granito da deusa da justiça as palavras do presidente do Supremo, “perdeu, mané” – foi tudo lavado no dia seguinte. Ela está na prisão há mais de um ano. Os filhos dela, de 6 e 9 anos, foram às redes sociais pedir para a mãe ir para casa, já que a lei diz isso: mãe condenada – e ela nem está condenada, não tinha sido nem denunciada até um tempo atrás – com filhos de menos de 12 anos pode ir para casa. Foi o motivo que levou a então mulher de Sérgio Cabral a ir para casa: ela estava presa e tinha um filho de 11 anos, que agora já está com mais do que isso.

Os meninos fizeram o pedido; pois a mãe, que estava presa a 70 quilômetros de distância deles, em Rio Claro, agora foi transferida para Tremembé, a 225 quilômetros. Parece ter sido uma retaliação. Não sei se vocês viram os meninos; dói no coração. a gente tem uma desistência do lado mal da humanidade.

Fonte: Por Alexandre Garcia

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