Isaquias e Raquel Kochhan serão os porta-bandeiras do Brasil em Paris

Editors Choice

3/recent/post-list

Geral

3/GERAL/post-list

Mundo

3/Mundo/post-list
NASA RO

Isaquias e Raquel Kochhan serão os porta-bandeiras do Brasil em Paris


Foto: Gaspar Nóbrega / COB


Porto Velho, RO - O canoísta de velocidade Isaquias Queiroz e a jogadora Raquel Kochhan, uma das líderes da seleção feminina de rugby, foram escolhidos pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) como porta-bandeiras da delegação nacional na cerimônia de abertura da Olimpíada de Paris, na sexta-feira (26), com início às 14h30 (horário de Brasília).

Isaquias é o único brasileiro que subiu ao pódio três vezes em uma mesma edição dos Jogos (Rio 2016). Já a catarinense Raquel, se recuperou de um câncer descoberto após sua participação na edição de Tóquio.

“Fico muito feliz de poder representar minha Bahia, meu Nordeste, o Brasil inteiro. Vai ser uma cerimônia incrível. Principalmente por poder representar minha modalidade, ainda tímida no Brasil”, disse Isaquias.

Nascido na pequena cidade de Ubaitaba, na Bahia, o canoista coleciona um ouro (C1 1000m, em Tóquio 2020) e duas pratas (C1 1000m e C2 1000m) e um bronze (C1 2000m ) na Rio 2016.

Natural da cidade de Saudades (SC), Raquel Kochhan faz parte da seleção feminina de rugby, também conhecida pelo apelido de Yaras, desde a Rio 2016. Na edição seguinte, no Japão, a jogadora descobriu um caroço na mama, que não a impediu de competir. De volta ao Brasil, após passar por exames, Raquel foi diagnosticada com câncer de mama e com um tumor ósseo no peito.

Ela enfrentou uma mastectomia (retirada das mamas) e seis sessões de quimioterapia. Recém-recuperada, há pouco mais de seis meses, ela retornou às competições e agora está prestes a disputar a terceira olimpíada da carreira.

“Ser atleta olímpico é difícil. Essa sensação de estar na frente, levando a bandeira para o mundo inteiro ver numa cerimônia de abertura é algo que não consigo explicar em palavras. A minha ficha ainda não caiu, acho que só quando eu estiver lá para saber o que vou sentir”, afirma a atleta em depoimento ao COB.

(Com Agência Brasil)

Fonte: Por Claudinei Abreu

Postar um comentário

0 Comentários