Porto Velho, RO - O mercado físico do boi gordo volta a apresentar negociações acima da referência média.
O ambiente de negócios ainda sugere a continuidade do movimento de alta.
“Até mesmo no Pará, onde até então o mercado era mais pressionado, agora há reajustes nos preços. No entanto, o destaque do dia esteve no Mato Grosso do Sul, com alta generalizada dos preços das boiadas e redução do diferencial de base em relação a São Paulo”, disse o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
As escalas de abate vêm apresentando encurtamento, em particular entre os frigoríficos de menor porte. Já as indústrias de maior porte ainda contam com uma condição mais confortável em suas escalas de abate.
Em São Paulo, a referência média para a arroba do boi ficou em R$ 227,98.
As escalas de abate vêm apresentando encurtamento, em particular entre os frigoríficos de menor porte. Já as indústrias de maior porte ainda contam com uma condição mais confortável em suas escalas de abate.
Em São Paulo, a referência média para a arroba do boi ficou em R$ 227,98.
Já em Goiás, a indicação média foi de R$ 213,93 para a arroba do boi gordo.
Em Minas Gerais, a arroba teve preço médio de R$ 218,53.
Em Mato Grosso do Sul, a arroba foi precificada em R$ 218,73.
No Mato Grosso, a arroba ficou indicada em R$ 207,81.
Atacado
Os preços da carne bovina subiram no atacado. Conforme Iglesias, a expectativa de curto prazo é de continuidade deste movimento, com o mercado ainda sob os efeitos da entrada dos salários na economia, motivando a reposição ao longo da cadeia produtiva.
A carne bovina também se depara com interessante ganho de competitividade nos últimos três meses, em especial na comparação com a carne de frango. Por outro lado, o cenário traçado para o mercado gaúcho é diferente, com preços mais altos, ainda consequência das distorções de produção causadas pelas enchentes, assinalou Iglesias.
O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 17,50 por quilo. O quarto dianteiro ficou a R$ 13,60 por quilo, com alta de R$ 0,55.
Fonte: Por Gabriel Azevedo
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