
Primeira-dama, Janja da Silva, viajou para Paris, para acompanhar abertura das Olimpíadas.| Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Porto Velho, RO - O instituto Quaest fez uma pesquisa sobre a aprovação do presidente da República no Paraná, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco e Bahia. Lula só teve resultado favorável – mais aprovação que reprovação – em Pernambuco e na Bahia. A maior reprovação foi no Paraná, seguido por Goiás. São Paulo e Minas Gerais ficaram no meio.
Lula enviou sua mulher para Paris como representante dele nos Jogos Olímpicos. Portanto, ela está representando o chefe de Estado e de governo do Brasil. E vemos no noticiário que ela está com uma comitiva muito grande, gente filmando tudo o que ela faz. É mais promoção pessoal do que algum testemunho em relação àqueles jogos que estão sendo realizados em Paris e que começaram com aquela coisa horrorosa.
Três deputados do Novo – Adriana Ventura (SP), Gilson Marques (SC) e Marcel van Hattem (RS) – encaminharam requerimento ao ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, pedindo informações, com base no artigo 37 da Constituição e também na Lei de Transparência, para ter informações sobre a viagem. Quantas pessoas foram com ela, quem são essas pessoas e qual é a função delas, se tem cinegrafista, fotógrafo, maquiadora, especialista em roupa, motorista; que carros foram alugados, quanto custaram, qual é o hotel, quanto custa a diária; como é que viajaram, em que avião, se foi de classe executiva ou econômica. Enfim, quanto estão gastando do dinheiro do contribuinte brasileiro.
Vamos aguardar para saber o resultado dessa exigência daqueles que representam o povo brasileiro. Deputados e senadores têm por missão, além de fazer as leis, fiscalizar os demais poderes. O Senado, especialmente, deve fiscalizar o Supremo. E a Câmara e o Senado devem fiscalizar o Poder Executivo, dia e noite.
Um retrato da falta de ética no Brasil
Estava lendo sobre esse caso de um homem que estava em um carro esporte quando passou um motoboy que arrancou com o pé o espelho retrovisor dele – decerto ele não deu passagem. O homem, de 27 anos, perseguiu, atropelou e matou o motoboy, que tinha 21.
O governo Lula e a necessidade de propaganda nas redes sociais
O motorista é sócio de um bar. O novo jornalismo chama de “empresário”, mas empresário é o Jorge Gerdau, o Antônio Ermírio de Moraes, quem é dono de muitas empresas. Os outros são comerciantes, industriários, pipoqueiros, agricultores, nem todo mundo que tem empresa é “empresário”. E a notícia ainda diz que o sujeito tinha “salário” de R$ 20 mil por mês... Jornalista tem de ter cultura geral; se ele é sócio, não tem salário, tem pró-labore ou retirada de lucro.
Mas o que importa vem mais adiante. Apuraram, e parabéns aos repórteres por terem apurado, que essa pessoa pegou R$ 5,1 mil dos nossos impostos como auxílio durante a pandemia. Ele não precisava; tem um carro esporte caro, parece que é um Porsche. O bar fechou na pandemia, vá lá, mas quais são os princípios morais desse homem que tem recursos e pede dinheiro dos impostos dos outros para sobreviver em São Paulo? Esse é o retrato de uma figura que está entre nós. Não está no sertão, sem água; está no centro de São Paulo e anda de Porsche. E pegou R$ 5,1 mil dos nossos impostos.
Fonte: Por Alexandre Garcia
Um retrato da falta de ética no Brasil
Estava lendo sobre esse caso de um homem que estava em um carro esporte quando passou um motoboy que arrancou com o pé o espelho retrovisor dele – decerto ele não deu passagem. O homem, de 27 anos, perseguiu, atropelou e matou o motoboy, que tinha 21.
O governo Lula e a necessidade de propaganda nas redes sociais
O motorista é sócio de um bar. O novo jornalismo chama de “empresário”, mas empresário é o Jorge Gerdau, o Antônio Ermírio de Moraes, quem é dono de muitas empresas. Os outros são comerciantes, industriários, pipoqueiros, agricultores, nem todo mundo que tem empresa é “empresário”. E a notícia ainda diz que o sujeito tinha “salário” de R$ 20 mil por mês... Jornalista tem de ter cultura geral; se ele é sócio, não tem salário, tem pró-labore ou retirada de lucro.
Mas o que importa vem mais adiante. Apuraram, e parabéns aos repórteres por terem apurado, que essa pessoa pegou R$ 5,1 mil dos nossos impostos como auxílio durante a pandemia. Ele não precisava; tem um carro esporte caro, parece que é um Porsche. O bar fechou na pandemia, vá lá, mas quais são os princípios morais desse homem que tem recursos e pede dinheiro dos impostos dos outros para sobreviver em São Paulo? Esse é o retrato de uma figura que está entre nós. Não está no sertão, sem água; está no centro de São Paulo e anda de Porsche. E pegou R$ 5,1 mil dos nossos impostos.
Fonte: Por Alexandre Garcia
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