SKATE Rayssa Leal bate japonesas e conquista bicampeonato mundial

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SKATE Rayssa Leal bate japonesas e conquista bicampeonato mundial


Rayssa Leal no Mundial da SLS em Roma

Porto Velho, RO - Rayssa Leal conquistou na tarde deste sábado (14) em Roma, na Itália, seu segundo título mundial de skate street.

Em uma final contra sete adversárias do Japão, a brasileira de 16 anos fez uma apresentação dominante. Ela liderou a primeira etapa, em que os skatistas percorrem uma pista manobrando nos obstáculos, com notas 86,44 e 88,43.

Na sequência, na apresentação de manobras, pontuou primeiro com um 88,14, na terceira tentativa, e um 93,99 na quarta, a maior nota do campeonato. Assumiu a liderança com um total de 270,56 pontos.

A prata ficou com Momiji Nishiya (269,14) —ouro em Tóquio-2020, quando Rayssa ficou com a prata—, e o bronze, com Miyu Ito (249,53).

"Estou muito feliz com essa conquista. Eu me senti um pouco desconfortável, mas minha equipe é a melhor de todas e me deu total apoio. Obrigado a todos que me acompanharam e puderam me incentivar. Vocês fazem a diferença", disse Rayssa após a prova.

A jovem skatista da pequena cidade de Imperatriz, no Maranhão, já havia conquistado o título mundial em 2022, em Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos.

Ela também é bicampeã do Street League Skateboarding Championship Super Crown, em 2022, no Rio de Janeiro, e em 2023, em São Paulo.

Em julho, Rayssa conquistou sua segunda medalha olímpica, com o bronze no skate street feminino durante o Jogos Olímpicos de Paris-2024, após uma classificação dramática por dificuldades no início de suas apresentações. A atleta admitiu que errou manobras fáceis e se deixou levar pelo nervosismo durante a competição.

Em 2021, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, a skatista, então com 13 anos, trouxe a medalha de prata, quando se tornou a participante mais nova do Brasil na história das Olimpíadas e também a mais jovem medalhista olímpica da história do país.

Com as conquistas no Japão e na França, Rayssa também se tornou a brasileira mais jovem a conquistar sua segunda medalha olímpica, se juntando a um grupo seleto que tem nomes como Adhemar Ferreira da Silva e Neymar.

Na final masculina, Kelvin Hoefler, prata em Tóquio-2020, terminou na oitava colocação, após não se sentir bem durante suas voltas e abandonar a disputa.

Fonte: da Folhapress


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