Porto Velho, RO - O mercado brasileiro de soja teve um dia praticamente travado. Foram poucas indicações de negócios. Os preços ficaram mistos no dia.
As cotações internas ficam acima da paridade de exportação, mas há pouco interesse do vendedor.
Veja os preços da saca de soja
Passo Fundo (RS): caiu de R$ 135 para R$ 133
Região das Missões: recuou de R$ 134 para R$ 132
Porto de Rio Grande: diminuiu de R$ 142 para R$ 141
Cascavel (PR): desvalorizou de R$ 140 para R$ 138
Porto de Paranaguá (PR): estabilizou em R$ 143
Rondonópolis (MT): subiu de R$ 134 para R$ 135
Dourados (MS): se manteve em R$ 135
Rio Verde (GO): baixou de R$ 133 para R$ 131
Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira (7) em leve baixa. A previsão de clima seco nos Estados Unidos deve favorecer o trabalho de colheita.
Já no Brasil, a previsão é de retorno das chuvas, viabilizando a aceleração do plantio. As perdas foram limitadas por sinais de boa demanda pela soja americana e pela valorização do petróleo.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 1.431.345 toneladas na semana encerrada no dia 3 de outubro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 682.852 toneladas.
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA a venda de 172.500 toneladas de soja para destinos não revelados, a serem entregues na temporada 2024/25.
Plantio no Brasil
O plantio da safra de soja 2024/25 do Brasil está em 4,1% da área total esperada até o dia 4 de outubro. A estimativa parte de levantamento de Safras & Mercado. Na semana anterior, o total semeado era de 1,9%.
A semeadura iniciou com atraso na comparação com igual período do ano passado, quando o número era de 7,8%. A média dos últimos cinco anos é de 5,5%.
Contratos futuros da sojaFoto: Reprodução
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 3,75 centavos de dólar, ou 0,36%, a US$ 10,34 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,52 1/2 por bushel, com perda de 3,50 centavos ou 0,33%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 6,50 ou 1,96% a US$ 324,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 44,57 centavos de dólar, com alta de 0,60 centavo ou 1,36%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,55%, sendo negociado a R$ 5,4858 para venda e a R$ 5,4838 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4210 e a máxima de R$ 5,4928.
Fonte: Por Victor Faverin
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