Pix representa principal fonte de faturamento para quase 50% dos MEIPorto Velho, RO - A decisão de formalizar um negócio pode gerar um aumento significativo no rendimento dos empreendedores. Segundo o Sebrae, o rendimento médio de empresários formalizados é três vezes maior do que o de informais.
Em 2023, o rendimento médio de pequenos negócios, considerando tanto formalizados quanto não formalizados, foi de R$ 3.602 por mês. Este valor representou um crescimento de 17% em relação a 2021, quando o rendimento médio era de R$ 2.699.
Além disso, para os empreendedores formalizados, o rendimento médio chega a R$ 5.741 mensais. Este valor indica um crescimento de 193% em comparação aos que operam na informalidade.
Presidente do Sebrae destaca impacto positivo
O presidente do Sebrae, Décio Lima, comentou que a pesquisa reflete tanto o bom momento econômico quanto as políticas voltadas para pequenos negócios.
Segundo ele, “a dedicação do empreendedor, somada a um ambiente econômico favorável, permite que as empresas tenham melhores resultados”. Ele também destacou o papel da instituição no aprimoramento do ambiente de negócios no Brasil.
Benefícios da formalização incluem crédito e direitos previdenciários
A formalização oferece ao pequeno empresário uma série de vantagens. Entre elas, estão o acesso a crédito, emissão de notas fiscais e participação em licitações públicas.
Além disso, empreendedores formalizados contam com benefícios previdenciários e uma carga tributária mais simples e reduzida, especialmente ao optarem pelo Simples Nacional.
Décio Lima ressaltou que, sem o Simples Nacional, 63% das empresas optantes seriam forçadas à informalidade ou a reduzir suas atividades. Ele reforçou que o modelo é uma conquista importante para os empreendedores e a população que sonha em ter o próprio negócio.
Agropecuária lidera crescimento no rendimento
O levantamento também revelou que o setor da Agropecuária registrou o maior aumento no rendimento médio em 2023, com alta acumulada de 12,9%.
Em seguida, aparecem os setores de Comércio, com crescimento de 11,3%, e Construção, com aumento de 5,1%. Já a Indústria registrou alta mais modesta, de 1,4%, enquanto o setor de Serviços teve uma leve queda de 1,3%.
Fonte: Carta Capital
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