Desvio de dieta formulada e dieta consumida. Saiba a diferença e seu impacto no gado

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Desvio de dieta formulada e dieta consumida. Saiba a diferença e seu impacto no gado

Desvio de dieta formulada e dieta consumida. Saiba a diferença e seu impacto no gado

Porto Velho, RO - A discrepância entre a dieta formulada e a consumida no confinamento é um dos maiores desafios para a lucratividade do pecuarista, explicou Rafael Cervieri, doutor em nutrição animal, durante a quarta edição do Beefday, em Colina, SP. 

Assista ao vídeo e confira.


O especialista destacou que monitorar de perto o preparo e a administração da dieta é essencial para evitar perdas financeiras e garantir o desempenho ideal do rebanho. Esse controle precisa ocorrer em cada etapa, do carregamento dos insumos à mistura no vagão e fornecimento no cocho.
Desvios frequentes impactam custos e previsões

Cervieri apontou que, em confinamentos, a média de conformidade da dieta gira entre 70% e 80%, o que significa que de 20% a 30% das misturas apresentam erros na composição.

Essas variações podem elevar os custos e comprometer o desempenho do gado, já que erros na inclusão de insumos caros, como núcleos minerais, resultam em custos acima do planejado.

Para os confinadores que trabalham com prestação de serviços de boitel, essa diferença pode ser ainda mais sensível, afetando diretamente o orçamento e a diária cobrada.

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Treinamento e tecnologia para garantir eficiência

A precisão na execução da dieta depende de um protocolo nutricional rígido, onde todos os detalhes — quantidade, ordem de carregamento e mistura — são cruciais para uma dieta homogênea e eficaz.

Ferramentas de gestão, como softwares de controle e drones, ajudam no monitoramento e na redução dos desvios, mas, segundo Cervieri, a base para manter a qualidade é o treinamento e o reconhecimento da equipe.
Estabelecer bonificações mensais para colaboradores que mantêm uma taxa de conformidade acima de 90% é uma forma eficaz de estimular o engajamento e alcançar os resultados esperados.
Fonte: Por Fábio Moitinho

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