Conhecido por suas posições polêmicas sobre vacinas e saúde pública, Kennedy terá como missão implementar reformas no setor
Porto Velho, RO - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira, em uma publicação no X (antigo Twitter), a nomeação de Robert F. Kennedy Jr. para liderar o Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS na sigla em inglês)), sinalizando uma abordagem de saúde pública que visa reformar práticas da indústria farmacêutica e alimentar. Na postagem, Trump criticou o que chamou de "complexo industrial de alimentos e empresas farmacêuticas" por práticas de "decepção, desinformação e má-fé" que, segundo ele, prejudicam a saúde pública.
Kennedy, advogado e ativista ambiental, é uma figura amplamente conhecida por suas opiniões controversas sobre saúde, incluindo ceticismo em relação a vacinas, oposição à fluoretação da água e a defesa de produtos como o leite não pasteurizado, que a Food and Drug Administration (FDA) desaconselha por riscos à saúde. De acordo com o jornal Semafor, Kennedy também expressou a intenção de reformular as regulamentações alimentares federais, como reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados nas escolas, uma meta que já havia sido abordada pela administração Obama.
I am thrilled to announce Robert F. Kennedy Jr. as The United States Secretary of Health and Human Services (HHS). For too long, Americans have been crushed by the industrial food complex and drug companies who have engaged in deception, misinformation, and disinformation when it…
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) November 14, 2024
Após ter se lançado como candidato independente à presidência, Kennedy retirou-se da corrida em agosto de 2024 para apoiar Trump, e os dois lançaram juntos a campanha "Make America Healthy Again". Sua nomeação para o HHS precisa ser confirmada pelo Senado
Em outubro, durante um comício no Madison Square Garden em Nova York, Trump sugeriu que Kennedy assumiria uma pasta de saúde pública, afirmando ao público que permitiria que ele "fizesse uma revolução na saúde", "na alimentação" e "nos medicamentos" caso fosse reeleito.
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