NUTRIÇÃO ANIMAL Qual a melhor dieta de engorda para garrotes e novilhas?

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NUTRIÇÃO ANIMAL Qual a melhor dieta de engorda para garrotes e novilhas?

Qual a melhor dieta de engorda para garrotes e novilhas?

Porto Velho, RO - No quadro “Giro do Boi Responde” desta quarta-feira, 15 de janeiro, o médico-veterinário e consultor Ademir Ribeiro, sócio da empresa Rural X e especialista em recria intensiva, trouxe uma resposta detalhada à dúvida da pecuarista Renata Figueiredo. Assista ao vídeo abaixo e confira.


Para engordar garrotes e novilhas de forma eficiente em regime de recria intensiva a pasto (RIP), Ademir destacou que não se deve utilizar proteinados de baixo consumo.

“Esse tipo de suplementação é adequado para uma recria normal, mas na intensiva, o uso de proteinados energéticos de autoconsumo é essencial para garantir resultados satisfatórios”, afirmou.
Estratégias para o período das águas

Durante as águas, o manejo exige o uso de proteinados energéticos com 15% de proteína, aditivados com monensina e flavomicina.

Esses produtos devem ser fornecidos em uma proporção de 0,3% a 0,4% do peso vivo do animal, ou entre 3 g a 4 g por kg de peso corporal, diariamente no cocho.

Ademir reforçou que a infraestrutura é crucial para o sucesso da RIP: cochos devem ter no mínimo 80 cm de largura, com espaço suficiente para cada animal.

Além disso, o pasto é responsável por 80% do ganho de peso diário (GMD), exigindo ajustes de lotação adequados para manter o desempenho dos animais.
Como manejar na seca?

No período seco, se o pecuarista tiver silo de milho ou capim, deve incluir concentrados ajustados ao volumoso disponível.

Na ausência de silagem, o uso de proteinados de autoconsumo continua sendo uma boa opção, com suplementação de 4 g a 6 g por kg de peso vivo.

Ademir destacou que em sua propriedade, utiliza rações com 20% de proteína, fornecendo até 1% do peso vivo do animal durante a seca.
Pesagem: o segredo do sucesso

Para avaliar a eficiência econômica da RIP, Ademir orientou realizar pesagens a cada 70 a 90 dias, verificando o ganho médio diário (GMD) e comparando os custos com o desempenho.
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O custo diário deve considerar despesas fixas, como aluguel de pastagens e mão de obra, além do consumo dos animais.

“Só assim será possível garantir que a conta feche, tanto no período das águas quanto na seca”, explicou o consultor.

Conclusão para melhores resultadosAtuação de zootecnista na fazenda. Foto: Reprodução

Ademir encerrou reforçando a importância de consultar um profissional especializado para ajustar a dieta conforme a realidade da propriedade.

Com o manejo correto, infraestrutura adequada e suplementação ajustada, a recria intensiva a pasto pode ser extremamente lucrativa e sustentável.

Fonte: Por Fábio Moitinho

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