Bolsonaro se encontra com senadores para debater anistia e articulação da oposição

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Bolsonaro se encontra com senadores para debater anistia e articulação da oposição


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve no Senado para participar do almoço da Oposição da Casa (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil / arquivo)


Porto Velho, RO
- O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou do almoço da oposição no Senado Federal nesta terça-feira (18). O encontro foi marcado para discutir as estratégias da oposição sobre as definições das presidências das comissões da Casa. Temas como o PL da Anistia e mudanças na lei da Ficha Limpa, que podem beneficiar Bolsonaro na disputa eleitoral de 2026, também entraram na pauta.

O almoço antecedeu a reunião de líderes da Casa, que vai discutir a instalação das Comissões Parlamentares Permanentes, marcada para a tarde desta terça-feira (18). Os líderes dos partidos se reúnem com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para definir as comissões e seus respectivos presidentes e vice-presidentes. A expectativa é que 16 colegiados sejam definidos ainda hoje.

As definições são feitas por meio de acordos com os parlamentares e líderes das legendas, junto ao presidente do Senado Federal. Após a reunião de definição desta terça, a expectativa é que Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho do ex-presidente, assuma a Comissão de Segurança Pública e Damares Alves (Republicanos-DF), a Comissão de Direitos Humanos.

O almoço foi promovido pelo Bloco Vanguarda do Senado, formado pelo Partido Liberal (PL) e o Novo. Senadores de outras legendas também participaram do encontro, como o senador e ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS). O Vanguarda é o bloco parlamentar da oposição que congrega os 15 senadores de oposição.

PL da Anistia e mudanças na Lei da Ficha Limpa entraram na discussão

Conforme apurou a Gazeta do Povo com senadores que estavam presentes no almoço, as discussões foram além da articulação da oposição no Congresso. Temas como o Projeto de Lei (PL) da Anistia, que prevê perdão aos presos do 8 de janeiro, e a proposta de mudanças da Lei da Ficha Limpa, também foram tratados nesta terça.

O projeto de lei da anistia tem sido impulsionado por membros da oposição e é negociado por parlamentares com os presidentes da Câmara e do Senado. Alcolumbre, que já afirmou acreditar que a proposta não vai "pacificar o país", não descartou a possibilidade de debater o tema – é o presidente do Senado que pauta as votações no plenário da Casa.

Já o Projeto de Lei Complementar (PLP) 141/2023, que promove mudanças na Lei da Ficha Limpa, é de interesse do ex-presidente Jair Bolsonaro. O PLP propõe uma redução de oito para dois anos na inelegibilidade daqueles que são enquadrados na Lei da Ficha Limpa. Bolsonaro aposta no projeto de lei para esvaziar duas condenações pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2023, que o tornaram inelegível até 2030.

O PLP está pronto para ser votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e conta com apoio não só de parlamentares da direita, mas de parte relevante do Centrão, porque beneficiaria outros políticos cassados.

Fonte: Por Carinne Souza

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