
Porto Velho, RO - Todos os eletrodomésticos, como o próprio nome já diz, dependem de energia elétrica para funcionar. Porém nem todos a consomem da mesma maneira. Dependendo de alguns fatores, como a voltagem e o regime de uso, podem gastar mais ou menos energia. Além disso, a eficiência é um ponto determinante: aparelhos mais eficientes podem funcionar melhor também gastando menos.
E, para saber disso, um modelo foi projetado para avisar aos consumidores sobre o que esperar em termos de consumo e eficiência de cada eletrodoméstico. Estabelecida por meio de lei, mais especificamente a Lei nº 10.295, de 2001, chamada de Lei da Eficiência Energética, a etiqueta de eficiência energética é disposta em todo eletrodoméstico com informações importantes.
Para que serve a etiqueta?
Também chamada de ENCE, ou etiqueta nacional de conservação de energia, já existe há mais de 20 anos no mercado brasileiro e apresenta dados importantes, como tensão, consumo em kWh/mês, além do nome da fabricante e do modelo do eletrodoméstico. A eficiência é medida de A a G, sendo A o mais eficiente e G o menos eficiente, disposta em barras coloridas em formato de gráfico.
Além disso, acompanha a logo do INMETRO ou da Procel, o que assegura que o eletrodoméstico passou por critérios rigorosos. E, desde 2023, uma nova categoria foi colocada para indicar aqueles eletrodomésticos que são ainda mais eficientes que os de classe A. As classificações A+, A++ e A+++ indicam, respectivamente, mais 10%, 20% ou 30% de eficiência energética, quando comparadas com as demais de classe A.
As etiquetas são coloridas, chamando a atenção do consumidor. São também uma maneira de orientar e também de educar a população sobre a importância do consumo consciente dos recursos. Mas, para o consumidor que deseja comprar um eletrodoméstico, seja ele um congelador, uma geladeira ou um ar-condicionado, e quer levar a classificação como critério, deve fazê-lo considerando alguns pontos.
O primeiro é que é preciso comparar equipamentos equivalentes, isto é, com as mesmas características, como o volume no caso de geladeiras e congeladores, por exemplo, ou se é uma geladeira frost free ou com degelo manual. Outro ponto é se atentar ao modelo de etiqueta, já que atualmente existem dois tipos em circulação. Logo, o consumidor deve comparar os kWh/mês e levar esse critério como base.
Os benefícios de optar por eletrodomésticos mais eficientes
No mais, além de optar por eletrodomésticos mais eficientes, uma vez que gastam menos energia elétrica e contribuem com o meio ambiente, o consumidor também pode tomar outras atitudes positivas que ajudam ainda mais a fazer o bom uso dos recursos. É importante salientar que a própria opção por eletrodomésticos ecologicamente corretos é uma sinalização para o mercado de que essa é uma demanda crescente.
Isso gera uma competição entre as fabricantes para que busquem sempre aprimorar seus produtos nessa direção. No mais, eletrodomésticos também trazem economia para o bolso. Embora, por vezes, sua aquisição seja mais cara do que de outro menos eficiente, optar por um eletrodoméstico de classe melhor significa menos gastos na conta de luz em médio e longo prazo.
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