Por corrupção, Cristina Kirchner é proibida de entrar nos EUA pela gestão Trump

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Por corrupção, Cristina Kirchner é proibida de entrar nos EUA pela gestão Trump


Ex-presidente argentina, ex-ministro do Planejamento e parentes foram alvos de sanções do Departamento de Estado (Foto: EFE/Luciano González)


Porto Velho, RO - O Departamento de Estado dos EUA anunciou nesta sexta-feira (21) sanções contra a ex-presidente argentina Cristina Kirchner (2007-2015) e Julio Miguel de Vido, ex-ministro do Planejamento do país durante os governos dela e de Néstor Kirchner (2003-2007), por corrupção durante o período em que ocuparam cargos públicos.

Segundo comunicado assinado pelo secretário de Estado americano, Marco Rubio, a ex-presidente, o ex-ministro e seus familiares imediatos estão “inelegíveis para entrada nos Estados Unidos”.

“CFK [sigla para Cristina Fernández de Kirchner] e De Vido abusaram de suas posições, orquestrando e se beneficiando financeiramente de vários esquemas de suborno envolvendo contratos de obras públicas, resultando em milhões de dólares roubados do governo argentino. Vários tribunais condenaram CFK e De Vido por corrupção, minando a confiança do povo argentino e dos investidores no futuro da Argentina”, escreveu Rubio.

“Os Estados Unidos continuarão a promover a responsabilização daqueles que abusam do poder público para ganho pessoal. Essas designações reafirmam nosso compromisso de combater a corrupção global, inclusive nos mais altos níveis do governo”, acrescentou o secretário.

No final de 2022, Kirchner foi condenada a seis anos de prisão e inabilitação perpétua para ocupar cargos públicos por um tribunal argentino pelo chamado caso Vialidad, devido a um esquema de desvios de recursos de obras públicas na província de Santa Cruz, berço político do kirchnerismo.

Em novembro do ano passado, a Câmara Federal de Cassação ratificou a sentença. Agora, o caso será analisado pela Suprema Corte da Argentina.

Já Vido foi condenado em 2018 a cinco anos e oito meses de prisão pelo crime de administração fraudulenta em detrimento da administração pública e inabilitado perpetuamente para o exercício de cargos públicos no caso de um acidente ferroviário ocorrido em fevereiro de 2012, no qual 51 pessoas morreram e outras 789 ficaram feridas.

Segundo o site Infobae, a Justiça argentina não o condenou pelas mortes, mas porque não interveio, como ministro, no controle da gestão da empresa Trenes de Buenos Aires (TBA) e da prestação do serviço.

No ano passado, a Suprema Corte confirmou a responsabilidade penal do ex-ministro, mas atendeu a um pedido da defesa para que seja feita uma revisão da pena. Vido é investigado e responde a processos por outras acusações.

O presidente da Argentina, Javier Milei, provocou Kirchner, compartilhando no X o comunicado do Departamento de Estado com a mensagem: “Che, Cristina... Fin” – algo como: “Que coisa, Cristina... é o fim”.

Kirchner e Vido ainda não se pronunciaram sobre a medida do Departamento de Estado.

Fonte: Por Fábio Galão

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