Inflação nas alturas: 89% dos brasileiros percebem aumento nos preços

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Inflação nas alturas: 89% dos brasileiros percebem aumento nos preços


Levantamento ouviu 2 mil pessoas de todas as regiões do país. (Foto: Tony Winston/Agência Brasília).


Porto Velho, RO - A sensação de que os preços estão subindo no Brasil alcançou seu nível mais alto em dois anos, de acordo com os dados mais recentes da pesquisa Radar Febraban.

A pesquisa aponta que 89% dos brasileiros acreditam que a inflação está em alta, um aumento significativo em relação aos 74% registrados em setembro de 2024.

Entre os itens mais afetados pela inflação, a pesquisa revela que os alimentos e produtos de abastecimento doméstico seguem sendo os mais mencionados, com 74% dos entrevistados destacando esse grupo como os mais impactados pela alta nos preços.

Este índice representa um aumento de 4 pontos percentuais em comparação com o levantamento anterior.

O aumento nos preços dos combustíveis também preocupa, subindo para a segunda posição, com 31% dos entrevistados apontando essa categoria como a mais afetada, ultrapassando o setor de saúde e medicamentos, que agora ocupa a terceira posição com 30%.

Estabilidade na Vida Pessoal e Familiar

Apesar da preocupação com a economia, o quadro de estabilidade na vida pessoal e familiar dos brasileiros se manteve.

A pesquisa aponta que 72% dos entrevistados se consideraram “satisfeitos” ou “muito satisfeitos” com sua vida pessoal e familiar, números semelhantes aos observados em setembro de 2024.

Além disso, 80% dos brasileiros afirmam que sua vida pessoal ou melhorou (41%) ou permaneceu igual (39%) no primeiro trimestre de 2025, o que reflete uma certa continuidade nos padrões observados nos anos anteriores, especialmente no primeiro trimestre.

Veja aqui a pesquisa na íntegra.

Metodologia da pesquisa

O levantamento ouviu 2 mil pessoas entre 19 e 21 de março, de 18 anos ou mais. As entrevistas foram feitas por pesquisadores e complementadas de forma online.

A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O índice de confiança é de 95,5%. Os porcentuais que não somam 100% são decorrentes de arredondamentos.

Fonte: Por Mael Vale

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