MP-RO cobra dos vereadores de Porto Velho relatório da CPI dos Combustíveis, a perigosa e polêmica BR 364, prazo de Raupp candidato está expirando

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MP-RO cobra dos vereadores de Porto Velho relatório da CPI dos Combustíveis, a perigosa e polêmica BR 364, prazo de Raupp candidato está expirando


A íntegra da coluna redigida pelo jornalista Waldir Costa

Porto Velho, RO - BR 364 – Muita gente não sabe, mas, apesar de a BR 364 ser uma rodovia federal, a mais importante do Estado, seu limite de velocidade é de 80 km/hora, não 110 km/hora como na maioria das malhas rodoviárias federais. Até por uma questão de coerência e praticidade, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) “tolera” em várias ocasiões velocidas acima dos 80km, porque o movimento é enorme em períodos de safras de grãos (soja, milho, café), quando circulam diariamente pelo trecho entre Porto Velho a Vilhena, com cerca de 700 km, em torno de 2,5 mil carretas, bitrens, treminhões e agora também os bitrenzãos, além de os veículos de passeio. A aprovação recente da terceirização, com a duplicação de cerca de 110km dos 700km e a construção de terceiras pistas em lugares críticos é um caminho. O correto é duplicar todo o trecho, de preferência utilizando a tecnologia e mão de obra do 5º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC) com sede em Porto Velho. Seria muito mais prático, econômico, viável, mas não interessa às empreiteiras.

BR 364 II – A fragilidade na segurança da BR 364 no chamado “Corredor da Morte” no trecho entre Porto Velho a Vilhena ficou mais evidente durante a Semana Santa, Domingo de Páscoa e feriado de Tiradentes, quando uma dezena de pessoas perderam a vida e várias estão internadas. A duplicação de 110km e terceiras pistas em pontos críticos não resolverá na redução do índice de acidentes, quase sempre com vítimas fatais. É preciso duplicar e readequar a pista atual, pois seu alicerce é da década de 60 e não suporta o tráfego intenso de veículos com mais de 50 toneladas de carga. A visita do presidente Lula à Rondônia, que estava programada para quinta-feira (24), mas foi adiada para uma data próxima, devido a morte do Papa Francisco, que seria para tratar de assuntos relacionados a educação, habitação, agricultura familiar e regularização fundiária poderá ser aproveitada para discutir a situação da 364.

Combustíveis – Em 2024 a câmara de vereadores de Porto Velho desenvolveu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Combustíveis, que tinha como finalidade checar as constantes denúncias de cartelização e abuso nos preços dos combustíveis na Capital. O ex-vereador Isaque Machado (União) em2 de junho de 2024 leu o relatório final apontando irregularidades em processos de fiscalização realizados pelos órgãos competentes. Estamos no final do mês de abril, ou seja, dez meses, após a apresentação e leitura do relatório final e ele, ainda, não chegou ao Ministério Público (MP) estadual, segundo a promotora de Justiça, Daniela Nicolai de Oliveira. Seria importante, que o presidente Gedeão Negreiros (PSDB) encontre o relatório para que o MPE possa realizar os trabalhos de campo, pois os preços dos combustíveis em Porto Velho são fora da realidade e, com diferenças de centavos nos postos de abastecimento, o que caracteriza cartelização.

Combustíveis II – Os preços dos combustíveis em Porto Velho são questionáveis, A gasolina e o diesel chegam a Porto Velho da usina de Manaus, via fluvial, pelo porto de combustíveis no Rio Madeira e distribuídos para o interior via rodoviária com caminhões-tanques. O etanol vem do Mato Grosso, via rodoviária. A gasolina e o diesel são comercializados na maioria das cidades do interior, como em Ji-Paraná, distante 380 quilômetros da Capital. A gasolina e o diesel são comercializados em Ji-Paraná a preços inferiores a Porto Velho. Por que, se os proprietários de postos do interior transportam os combustíveis até suas cidades via rodoviária, com os veículos se deslocando vazios até o porto? Muito estranho os membros da CPI, na verdade, uma CEI (Comissão Especial de Inquérito), porque vereador é legislador e não parlamentar, “engavetar” o relatório e não o encaminhar ao MP-RO para os devidos procedimentos. Que o presidente Gedeão, nome que, segundo a Bíblia, representa “coragem e determinação” desengavete o relatório.

Raupp – Recentemente o ex (vereador e prefeito de Rolim de Moura), ex (governador e senador) Valdir Raupp, que comandou o MDB durante décadas em Rondônia, disse recentemente que, até o final deste mês de abril decidiria, se disputaria as eleições do próximo ano. O prazo está terminando e existe enorme expectativa sobre sua decisão. Apesar de afastado da política desde 2018, quando não conseguiu se reeleger ao Senado, Raupp continua sendo um líder político regional. Presidiu e construiu a sede-própria do partido em Porto Velho e já foi vice e presidente do MDB nacional. Pessoas próximas a ele garantem que não retornará à política. Se voltar seria como candidato à Câmara Federal, mas seguramente em outro partido, pois o MDB estadual está em crise. O presidente deputado Lúcio Mosquini deverá deixar o partido, e o senador Confúcio Moura provavelmente deverá assumir a sigla em Rondônia diretamente, pois hoje é ele que comanda o MDB.

Respigo
Trabalhos legislativos prejudicados na Assembleia Legislativa com o feriadão de Sexta Feira Santa (18) e Tiradentes (21). As reuniões das comissões permanentes das segundas-feiras não ocorreram ontem (21) e, as sessões plenárias de hoje (15h) e de quarta-feira (9h) certamente serão mais por formalidade +++ Várias pesquisas estão sendo realizadas no Estado sobre a sucessão estadual e ao Senado em Rondônia visando eleições de outubro do próximo ano. Segundo a Paraná Pesquisas, Marcos Rogério (PL) estaria reeleito ao Senado, e o governador Marcos Rocha (União) ocuparia a segunda vaga +++ Há quem aposte que Rogério será candidato a governador. Já o futuro político de Rocha seria realmente o Senado +++ A Primeira Dama e titular da Secretaria de Estado de Ação Social (SEAS) também formata uma candidatura às Eleições 2025. Luana tem como foco uma das oito vagas à Câmara Federal.

Fonte: Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica

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