
Presidente Lula ao lado do senador Davi Alcolumbre. (Foto: Reprodução/Instagram/Acervo Pessoal).
Porto Velho, RO - A recusa do deputado Pedro Lucas (União-AM) de assumir o Ministério das Comunicações pegou não só Lula de surpresa, mas também Davi Alcolumbre (União-AP), que se coloca como dono do feudo. Na fatia do União na Câmara, o constrangimento imposto a Lula foi uma dobradinha entre bolsonaristas e entusiastas da candidatura de Ronaldo Caiado à Presidência da República, as duas correntes querendo dar um chega pra lá no presidente do Senado, acusado de monopolizar favores oficiais.
Tudo meu
Alcolumbre travou sabatinas para o comando de agências reguladoras, onde tenta garfar um naco para ele. São quase 20 cargos à espera.
Bancada esquecida
O nome de Pedro Lucas não contemplou os deputados. Ele é ligado ao presidente do partido, Antonio Rueda, e teve o “OK” de Alcolumbre.
Se cacifando
Deputados também acham que Alcolumbre tenta se vender ao Planalto como a solução para barrar o avanço do projeto da anistia.
Coisa de milhões
O sindicato que tem o irmão de Lula Frei Chico entre os dirigentes e foi alvo dos federais ontem (23) garfou R$77,1 milhões em contribuições. A PF suspeita de gatunagem envolvendo pelegos e membros do INSS.
Adeus, jeton
Além do emprego, com salário de fazer inveja, Alessandro Stefanutto, demitido da presidência do INSS após operação da Polícia Federal, perdeu também um obeso jeton como conselheiro da Dataprev.
Conquista do chanceler
O vergonhoso asilo à corrupta ex-primeira-dama do Peru rendeu a Mauro Vieira algo que não se via há 15 anos: a convocação, para depor, de um chanceler pela Comissão de Relações Exteriores da Câmara.
Fonte: Por Cláudio Humberto
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