
Porto Velho, RO - Como andam as coisas, a mais de 17 meses da eleição de 2026, para o Governo de Rondônia? O quadro na essência não mudou, a não ser pelo anúncio do ingresso do deputado federal Thiago Flores, de Ariquemes, anunciado nesta semana. Os outros nomes já postos são os do atual vice-governador Sérgio Gonçalves; do senador Marcos Rogério e do prefeito de Cacoal, Adailton Fúria. Mas não se pode esquecer de outro político muito respeitado e bom de voto no Estado, o deputado federal Lúcio Mosquini. Ele aguarda o desenrolar dos avanços da Federação entre MDB e Republicanos, para só então definir seu rumo para o ano que vem, embora almeje o Governo do Estado. E ainda tem Fernando Máximo, o campeão de votos à Câmara Federal, outro nome quente nesta história. Outra possível candidatura fortíssima seria a do ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, que tem se movimentado por todo o Estado. Ele também pode disputar o Senado.
Tudo ainda pode mudar, na medida em que ainda há a possibilidade real de que Ivo Cassol possa a entrar na disputa. Neste momento, as possibilidades reais são de 60 por cento contra 40, ainda favorável a Cassol, que depende de uma votação do Congresso para colocá-lo na briga. A eventual participação de Cassol mudaria tudo. Marcos Rogério, Fúria e Thiago Flores abririam mão da disputa. Os dois últimos anunciaram de imediato apoio a Cassol. Rogério, então, buscaria uma reeleição ao Senado, enquanto o outro senador do PL, Jaime Bagattoli, poderia postular o Governo.
O que parece cada vez mais próximo da realidade é a decisão de Confúcio Moura, com o apoio do presidente Lula e dos partidos de esquerda, de concorrer a mais um mandato ao Governo, ele que já foi sete anos e meio Governador de Rondônia. O quadro ainda está nebuloso, mas deve começar a clarear no final deste ano.
Fonte: Por Sérgio Pires
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