Porto Velho, RO - De acordo com dados da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), em 2023, o Brasil registrou 2.089 casos de acidentes elétricos, resultando em 781 mortes. Já em 2024, o aumento foi de 11,6%, saltando para 2.373 acidentes do gênero, com 287 fatalidades.
Esses números reforçam que as falhas elétricas estão entre as principais causas de acidentes no país – e na maioria das vezes, representam um perigo invisível. Além da periculosidade, em casos menos nocivos, essas falhas podem causar grande prejuízo para o morador ou uma empresa, danificando permanentemente diversos dispositivos elétricos.
Para evitar riscos, a melhor alternativa seria realizar revisões e manutenções periodicamente, visando eliminar qualquer problema que pode se transformar em algo muito maior.
Por que fazer uma revisão elétrica?
Em uma revisão de instalação elétrica, deve-se contratar um profissional especializado para fazer uma visita técnica na casa, empresa ou estabelecimento comercial. Ele fica responsável por analisar minuciosamente tudo relacionado à rede elétrica, incluindo tomadas, cabos, disjuntores, etc.
Esse eletricista vai procurar por possíveis falhas ou sobrecargas, aconselhando o proprietário ao encontrar qualquer irregularidade. Se necessário, ele encaminha o processo para uma manutenção preventiva, visando eliminar tais problemas antes que causem algum acidente mais grave.
Esse deve ser um processo periódico, realizado de tempos em tempos. A frequência varia de acordo com as condições da instalação elétrica – em estruturas com uma fiação nova, os intervalos podem ser menores. Já em casas e espaços mais antigos que não receberam uma instalação atualizada, a necessidade será maior.
O mais recomendado é que essas revisões sejam anuais, mesmo sem nenhum problema aparente. A ideia é encontrar ameaças silenciosas e não chamar um profissional somente quando houver necessidade.
Sinais de risco
Em alguns casos, a instalação elétrica já pode estar apresentando alguns sinais de risco que indicam o princípio de um problema. O pico de energia recorrente costuma ser um dos mais básicos, consistindo em uma variação súbita de tensão que pode queimar alguns aparelhos elétricos desprotegidos.
Quando o disjuntor cai com frequência, também é um indício de que a instalação está sobrecarregada. Nesses casos, pode-se notar que algumas tomadas ficam muito quentes, especialmente aquelas com mais de um aparelho ligado, seja por um adaptador T ou um filtro de linha.
Em casos mais extremos, as pessoas também podem tomar alguns choques elétricos ao encostar em tomadas e plugues. Tudo isso funciona como sinal de risco, reforçando a necessidade de uma revisão de imediato.
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