Por Jotta Junior - "Ivo Cassol: o trator do progresso que Rondônia não esquece – e teme nas urnas de 2026"

Editors Choice

3/recent/post-list

Geral

3/GERAL/post-list

Mundo

3/Mundo/post-list
NASA RO

Por Jotta Junior - "Ivo Cassol: o trator do progresso que Rondônia não esquece – e teme nas urnas de 2026"



Porto Velho, RO - Quando se fala em política em Rondônia, há um nome que ressurge como um trovão no horizonte: Ivo Cassol. Ex-prefeito, ex-senador, ex-governador — e, para muitos, eterno protagonista da história recente do estado. A trajetória de Cassol é um retrato de ousadia, autenticidade e, principalmente, ação. Ele é, para o bem ou para o incômodo dos adversários, o símbolo mais pulsante de um Rondônia que ousou sonhar alto.

Não é exagero dizer que Ivo Cassol foi um governador à frente de seu tempo. Enquanto muitos ainda engatinhavam nas promessas de desenvolvimento, ele já acelerava — e muito. Seu governo foi marcado por um ritmo quase frenético de obras, investimentos em infraestrutura, apoio ao setor produtivo e um olhar pragmático sobre o futuro. Rondônia, sob sua gestão, saiu do marasmo e entrou em um ciclo de transformações que, mesmo anos depois, ainda reverberam na memória do povo.

Cassol não governou para agradar elites ou seguir modismos. Impôs seu estilo: firme, direto, audacioso. Personalista? Sem dúvida. Mas também realizador. Criou estradas onde antes havia lama. Conectou regiões. Valorizou o produtor. Deu rosto e voz a um estado que, por muitos anos, parecia esquecido no mapa político do Brasil. Seu governo deixou saudades. Não aquela saudade romântica e nostálgica, mas a saudade concreta de quem viu as coisas acontecerem de verdade.

Hoje, os bastidores da política rondoniense fervilham com um único temor: e se Ivo Cassol puder ser candidato ao governo em 2026?

Políticos adversários — e aqui falamos de toda sorte de postulantes ao Palácio Rio Madeira — vivem no mantra desesperado de que Cassol “não pode ser candidato”. É quase uma reza diária nos corredores da Assembleia, nas reuniões partidárias, nas rodas fechadas de articulação: “Ele não pode vir”. Porque, se vier, vira um trator. Literalmente.

A verdade é uma só: a política de Rondônia se reorganiza, se contorce, se planeja... com base na possibilidade (ou não) de Ivo Cassol estar no jogo. É o típico caso de "se ele vier, não tem pra ninguém". E quem diz isso não são apenas os entusiastas, mas até os mais ferrenhos adversários — em off, claro. Porque sabem que os planos bonitinhos feitos para 2026 caem por terra caso o Senado aprove o projeto que pode abrir caminho para a candidatura de Cassol.

Se o Senado pavimentar esse caminho, preparem-se. A disputa eleitoral se tornará uma corrida de sobrevivência. Porque Ivo Cassol não entra para disputar – entra para vencer. E como sempre foi, ao seu estilo: sem rodeios, com discurso direto, falando a língua do povo e com um histórico que fala por si.

Cassol não é apenas um nome forte. É um fenômeno político raro em um país viciado em promessas e escasso em resultados. Ele tem o que poucos têm: legado. E é exatamente isso que assombra seus adversários. Um homem com legado entra numa eleição não como candidato, mas como favorito. E Rondônia sabe disso.

Se a Justiça permitir, o povo decidirá. E tudo indica que Cassol, mais uma vez, dará o tom da conversa. Resta saber se seus adversários terão fôlego para acompanhá-lo — ou se ficarão à beira da estrada, assistindo o trator passar.

Jotta Junior
Radialista, analista político e apaixonado por Rondônia, vive a política rondoniense há 39 anos, desde os seus 16. Participou de 15 campanhas eleitorais e já ocupou cargos públicos, acompanhando de perto os bastidores e os bastiões do poder no estado.

Postar um comentário

0 Comentários