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Tarcísio apela a diplomata americano contra tarifaço de Trump


Governador de SP, Tarcísio de Freitas - Foto: Francisco Cepeda/Governo de SP.

Porto Velho, RO - O governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), buscou alternativas à guerra tarifária e ideológica deflagrada contra o Brasil pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao negociar pessoalmente, nesta sexta-feira (11), uma saída contra a taxação de 50% imposta à exportação de produtos brasileiros para o território americano. O líder da direita que governa o Estado mais rico do Brasil reuniu-se com o diplomata que chefia a diplomacia americana no território brasileiro, Gabriel Escobar.

Enquanto o tarifaço alimenta a polarização política nas redes sociais, Tarcísio expôs à autoridade mais importante do governo de Trump no Brasil seus argumentos sobre os impactos nocivos da taxação para ambos os países. Na audiência com o Encarregado de Negócios da Embaixada dos EUA no Brasil, o governador paulista disse que a indústria e o agro brasileiro serão afetadas pela cobrança de 50% sobre sua produção, causando danos também para empresas americanas.

“Acabo de me reunir com Gabriel Escobar, Encarregado de Negócios da Embaixada dos EUA no Brasil, em Brasília. Conversamos sobre as consequências da tarifa para a indústria e agro brasileiro e também o reflexo disso para as empresas americanas. Vamos abrir diálogo com as empresas paulistas, lastreado em dados e argumentos consolidados, para buscar soluções efetivas. É preciso negociar”, escreveu o governador paulista, em suas redes sociais.

Olho nas urnas

Tarcísio é cotado para suceder o presidente Lula (PT) em 2026, como nome alternativo ao inelegível ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), este que é alvo da ação penal pela suposta “trama golpista”, que motivou a decisão de Trump de taxar o Brasil.

Mas tem atuado para ser reeleito governador de São Paulo, com setores importantes afetados pela medida de pressão do presidente americano contra a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) que tem contrariado interesses de sua própria empresa e de seu aliado Jair Bolsonaro.

A esquerda e a direita travam uma disputa midiática, nas redes sociais, sobre quem é o responsável pela sanção imposta pelo presidente americano ao Brasil, se Lula ou Bolsonaro. Mas Tarcísio reforçou, hoje, que “narrativas não resolverão o problema”, por entender que “a responsabilidade é de quem governa”.

O governador foi alvo de crítica do ministro da Fazenda do governo petista, que o comparou a um “vassalo” dos Estados Unidos, por não condenar a interferência de Trump na soberania nacional, quando admitiu motivação política ao definir a taxação contra o Brasil.

Fonte: Por Davi Soares

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