Presidente da ALE-RO alerta para riscos na concessão de serviços de água e esgoto em Rondônia

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Presidente da ALE-RO alerta para riscos na concessão de serviços de água e esgoto em Rondônia


Alex Redano critica atuação da AEGEA e cobra critérios rigorosos na escolha da empresa que substituirá a Caerd

Porto Velho, RO - O presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE-RO), deputado Alex Redano (Republicanos), usou as redes sociais nesta sexta-feira (22) para alertar a população sobre o processo de licitação que pode transferir os serviços de água e esgoto do estado à iniciativa privada. O parlamentar direcionou críticas à AEGEA, considerada uma das favoritas na disputa bilionária.
Críticas à empresa

Redano afirmou que a Assembleia está acompanhando de perto a concorrência que poderá substituir a Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd). Embora reconheça as dificuldades enfrentadas pela atual estatal, ele ressaltou que é fundamental avaliar com rigor quais empresas disputarão o certame e os critérios que serão adotados.

O deputado citou exemplos de municípios onde a AEGEA já atua, incluindo Ariquemes, sua cidade de residência.

“Toda a população critica. Qualidade da água e principalmente as obras. Por onde essa empresa abriu buracos, que é importante o saneamento, mas todos esses locais ficaram numa situação muito ruim”, declarou.

Preocupação com a concessão

O parlamentar destacou que a escolha de uma empresa sem histórico de qualidade pode gerar sérios problemas de longo prazo.

“Depois que faz a concessão, que você assina o contrato, é muito difícil você tirar a empresa. Então, esse é o momento de cuidarmos. Que venha uma empresa que tenha boa reputação, que tenha qualidade na água, que tenha qualidade nas obras”, completou.

As manifestações de Alex Redano evidenciam que o processo de privatização do saneamento não passará despercebido pelo Parlamento estadual. As críticas públicas reforçam que a AEGEA enfrentará resistência política e institucional em Rondônia caso avance na disputa, principalmente diante de denúncias de má prestação de serviços em outras regiões do país.

A empresa já foi alvo de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) em Manaus e Ariquemes, além de críticas registradas em estados como Rio Grande do Sul e Piauí. Esse histórico aumenta a pressão para que Rondônia não repita erros de outras localidades.

Com o debate em curso, o estado se vê diante de um dilema: repetir experiências negativas de outros estados ou exigir garantias sólidas de qualidade e responsabilidade antes de assinar um contrato que terá impacto direto na vida de milhares de rondonienses.

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