Redano questiona AEGEA; Cassol em declínio; o blefe político de Lúcio Mosquini

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Redano questiona AEGEA; Cassol em declínio; o blefe político de Lúcio Mosquini



AEGEA

Porto Velho, RO - É estranho o movimento político feito pelo presidente da Assembleia Legislativa, Alex Redano, em desqualificar uma das maiores empresas que atua no nicho milionário do saneamento básico e fornecimento de água potável sem que o processo licitatório ainda esteja conluído.

ANTECIPANDO
Estranhamos a denúncia do parlamentar ao antever o vencedor do certame, uma vez que os procedimentos licitatórios estão longe da conclusão. Embora o alerta de Redano possa parecer preventivo, é uma forma incomum antecipar o certame. Das duas, uma: ou o parlamentar têm informações sobre um suposto direcionamento, ou está retaliando em razão dos problemas contratuais da empresa com a prefeitura de Ariquemes, onde a prefeita, Carla Redano, é a cônjuge do presidente.

REGRA
Não mentira que a empresa seja alvo de críticas nos municípios em que explora o nicho, inclusive graves, mas para isto os gestores possuem os instrumentos próprios para exigir da empresa os serviços contratados. Uma eventual desclassificação do certame tem que seguir as regras licitatórias e não políticas.

PESQUISA
Os números da pesquisa Paraná que apontam os nomes mais competitivos ao Governo de Rondônia e ao Senado Federal estão bem próximos aos dados apurados por um instituto rondoniense e revelam um ano antes da eleição uma disputa bem acirrada entre os prováveis candidatos, seja a governador, seja a senador. Largam em vantagem significativa.

FAVORITOS
Não há dúvida de que o deputado federal Fernando Máximo e o senador Marcos Rogério pontuam bem, tanto para governo quanto para o senado. O primeiro foi o parlamentar federal mais bem votado na última eleição e, o segundo, foi ao 2º turno para governador com Marcos Rocha na disputa com o resultado mais apertado de todas as demais eleições estaduais. O recall das eleições de 2022 lhes dão atualmente um favoritismo expressivo em relação aos demais candidatos pesquisados. Isto não significa que serão eleitos em 2026. Muita água ainda vai passar por debaixo da ponte até a eleição de fato.

SUPREENDENDO
Pelos cenários pesquisados, a novidade para boa parte do eleitor são os percentuais alcançados pelo jovem prefeito de Cacoal, Adailton Fúria (PSD). Com uma administração municipal bem avaliada, Fúria tem conseguido chamar a atenção dos eleitores dos demais municípios e começa a consolidar uma liderança interiorana até então alcançada por Ivo Cassol e Valdir Raupp. Analisando atentamente os números, é hoje o candidato que mais canibaliza o eleitor de Ivo Cassol. Uma surpresa neste feito.

MITO
A pesquisa quebra um mito da “viúva” de Ivo Cassol que, mesmo inelegível, sonha com sua volta à disputa pelo governo. Os números obtidos pelo ex-governador não são tão expressivos como seus séquitos imaginavam e revelam uma dificuldade enorme em se descolar dos demais concorrentes. Quem apostava que ele venceria no primeiro turno – numa hipótese de voltar à elegibilidade -, é surpreendido com um percentual bem distante das especulações feitas pelas “viúvas”. Aliás, os percentuais apontam uma razoável dificuldade para Cassol alcançar uma das vagas para o segundo turno. O que até pouco tempo era inimaginável, inclusive para alguns analistas de plantão. Um mito em decadência.

RESILIÊNCIA
Único membro da bancada federal declaradamente da base governamental do presidente Lula, o senador Confúcio Moura (MDB) pontua na quarta colocação para senador, aparentemente longe do escalão que parte na frente, mas é o mais longevo político estadual com mandato e com um portfólio de ações concretas em Rondônia capaz de oferecer durante a eleição um conjunto de feitos que pode levar a uma reflexão de comparação em relação aos concorrentes. Mesmo sendo um estado majoritariamente bolsonarista, há um eleitorado silencioso, que não expressa as posições, e que pode migrar em direção à reeleição de Moura. Por ser um político ‘manhoso’ e de uma resiliência enorme, é bom o pelotão da frente espiar para ele que larga atrás, uma vez que dos lulistas rondonienses o senador Confúcio já conquistou os votos.

BRAÇADA
Marcos Rocha, Marcos Rogério, Confúcio Moura, Sílvia Cristina e Delegado Camargo devem protagonizar a disputa pelas duas vagas senatoriais mais acirrada de todos os tempos em Rondônia. Todos iniciam a campanha acima de dois dígitos e todos têm chances de crescimento, dependendo de como vão utilizar as mídias digitais na campanha. Esqueçam aquela campanha tradicional com a cobrança de propostas. Atualmente somente quem não está antenado com a realidade digital vai cobrar feito ladainha uma campanha propositiva. Perda de tempo. Lamentavelmente a realidade é mais cruel e real e a campanha nessas plataformas vai bombar com “a nova verdade” e posições que beiram à imbecilidade. Nadará de braçada quem souber utilizar tais ferramentas da forma mais extensa e “malandra”, infelizmente. O resto é lorota de intelectual.

INESPERADO
Segundo os dados pesquisados pela Paraná para o Senado Federal, tudo pode acontecer em Rondônia. Seis candidatos pontuam com dois dígitos e cinco disputam o mesmo eleitor que professa a ideologia de direita, o que tende a levar essa maioria eleitoral a se dividir pulverizando os votos do espectro. Os eleitores de esquerda não chegam a trinta por cento, mas o percentual que declara votos na esquerda somados ao eleitor médio e esclarecido do centro pode dar uma vitória inesperada ao candidato mais próximo do lulismo.

ABERTA
Isto significa, ocorrendo a hipótese acima suscitada, uma eleição imprevisível para o Senado. Está aberta a disputa e qualquer um dos concorrentes com pontuação de dois dígitos pode vencer. E quem parte na frente pode tranquilamente perder fôlego e terminar derrotado: algo muito corriqueiro em eleições rondonienses, especialmente para o Senado.

PODCAST
Começamos a gravar as entrevistas com os pré-candidatos a governador que publicamente anunciarem a intenção real em disputar o governo de Rondônia. Na próxima semana vamos veicular a entrevista de Hildon Chaves (PSDB) primeiro pré-candidato oficialmente lançado. Estamos agendado com Fernando Máximo, Adailton Fúria e Sérgio Gonçalves. A um ano das eleições, são estes quatro nomes hoje lembrados pelo eleitor para a vaga governamental. Não convidamos Marcos Rogério porque em entrevista recente anunciou que é candidato à reeleição em obediência a decisão do padrinho Jair Bolsonaro. Caso volte a pleitear o governo, será convidado.

BLEFE
Não estão na lista dos entrevistados Ivo Cassol e Lúcio Mosquini em razão do primeiro estar inelegível e, o segundo, ter anunciado um blefe quando disse que era candidato à sucessão de Marcos Rocha. Caso o cenário mude em relação aos dois, também serão convidados. Aliás, Ivo até que foi convidado. Não como pré-candidato, mas pela capacidade de produzir um conteúdo explosivo quando as entrevistas são conduzidas sem submissão, isenta dos blefes.

TALIÃO
O podcast Resenha Política também entrevistou o Secretário de Segurança Pública do Estado, coronel Vital, que fez declarações corajosas e polêmicas. Para ele, o delinquente com reiteração ao crime deveria receber uma pena descrita no Código de Talião, ou seja, “Dente por dente. Olho por olho”. Também classifica os movimentos do trabalhadores rurais sem terra de terroristas. A entrevista será veiculada na próxima semana. Vale a pena conferir e comentar.

AREJAMENTO
Na sequência, para arejar o ambiente, o podcast entrevista o psiquiatra e intelectual Henrique Nascimento que aborda os problemas emocionais que acometem um número expressivo de pessoas da era digital.

TERRORISTA
Ninguém em pleno juízo deveria tratar o influencer Enzo Master e aprendiz de terrorista como uma maluco qualquer ou, equivocadamente, um simplório irresponsável pelo ato criminoso em colocar um artefato (falso) no aeroporto com o objetivo de causar pânico na capital. O ato criminoso deveria ser enquadrado como terrorismo, visto que a conduta do suposto influencer era de causar violência psicológica à população e às autoridades. O terrorismo não se define apenas pelo uso da violência física, a tortura psicológica atrai o tipo penal. Caso seja diagnosticado com traços de debilidades mentais, que seja interditado, inclusive o acesso à internet.

LIVRE
A patifaria que fez revela bem o caráter belicoso do indigitado e merece passar um bom tempo confinado para refletir o ato insano e criminoso que praticou. Saiu barato a decisão responder livremente sem sequer uma mínima reprimenda pelo que fez. Por condutas menos danosas, outros ficam presos preventivamente. Com se autodenomina "influence", sem restrições para acessar a internet, vai continua nas plataformas digitais agindo a margem da normalidade.

Fonte: Por Robson Oliveira

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