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Sérgio Gonçalves, Hildon, Fúria e Máximo no páreo; e Sofia quer saber das gravações vazadas


Lula precisa surpreender o eleitor para consolidar a sua reeleição


CARO LEITOR, a palavra surpreender significa causar surpresa, espanto e pegar alguém desprevenido. Para surpreender o eleitor como estratégia eleitoral, faz-se necessário recorrer a diversas técnicas narrativas em comunicação política, como: “plot twists”, falsas pistas, criar um forte gancho inicial, desenvolver uma narrativa com emoção e detalhes, por sua vez, fazer com que o eleitor se sinta parte do problema e das soluções propostas. Além disso, é importante conhecer o seu público-alvo, usar uma linguagem envolvente e manter o leitor curioso ao longo da narrativa. Neste caso, o candidato precisa assumir um personagem e, no percurso da campanha eleitoral ou no exercício do poder e de tomada de decisões, provocar reviravoltas inesperadas, mudando a direção como fazem autores de romances, filmes e de novelas quando mudam a direção da trama ou as motivações de um personagem.

Surpreender
Para surpreender o leitor, precisa fazê-lo sentir emoções como curiosidade, raiva, medo, alegria, etc. Por sua vez, é preciso adaptar a linguagem e o estilo da narrativa ao seu público-alvo, para que a mensagem seja agradável, envolvente e convincente.

Inesperado
O que você faria se fosse o presidente Lula (PT-SP) para surpreender o eleitor e consolidar a sua reeleição? Como estratégia eleitoral, faria o inesperado e provocaria uma reviravolta no jogo político em curso.

Eleitoreiras
O presidente Lula (PT-SP) não causa o inesperado e não surpreende com medidas eleitoreiras como o vale gás, vale luz, pé de meia, bolsa família, bolsa professor, bolsa empresário, CNH social, título de terra, desenrola Brasil e rural etc. O novo pobre da periferia não quer viver de esmolas, pelo contrário, deseja empreender.

Inteligência
O presidente Lula (PT-SP) precisa recorrer à inteligência emocional para consolidar a sua reeleição, surpreendendo o eleitor. Um simples tomada de decisão acabaria com a polarização e com o discurso da direita, além de aniquilar a extrema-direita.

Indulto
O presidente Lula (PT-SP), como chefe do Poder Executivo, deveria promover um grande acordo com o Poder Judiciário no sentido de conceder indulto de Natal e anistiar todos os condenados no 8 de janeiro, inclusive o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) e os acusados de golpe de estado, igual fazia o governador romano Pôncio Pilatos.

Narrativa
Como narrativa para conceder o indulto de Natal aos envolvidos no 8 de janeiro, o presidente Lula (PT-SP) deveria dizer: “Eu já sou idoso, não quero guerra com ninguém, cheguei à conclusão que o caminho é unir o país e conceder o indulto de Natal aos envolvidos no 8 de janeiro”.

Elegível
O indulto de Natal não tornaria elegível o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ). Esse já está inelegível por conta da reunião com os embaixadores para denunciar o sistema eletrônico de votação e possíveis fraudes eleitorais. Um discurso repetido da extrema-direita pelo mundo afora quando perdem eleição.

Agressão
Em post nas redes sociais, o senador Marcos Rogério (PL-Ji-Paraná) repudiou a agressão sofrida por um idoso militante da extrema-direita ao se envolver em conflito com militantes petistas. Neste caso, o idoso protestava contra o presidente Lula (PT-SP) em frente ao Palácio das Artes, uma festa da esquerda rondoniense.

Violência
O senador Marcos Rogério (PL-Ji-Paraná) considerou a agressão como um retrato da barbárie e uma cena repugnante, demonstrando o “adoecimento dessa gente” ao se referir ao militante petista. Segundo Rogério, “a violência política é intolerável e precisa ser punida com rigor”. Neste caso, Rogério retrata o perfil do militante da extrema-direita.

Aeroporto I
Primeiramente, por mais que a gente viva numa democracia, o protesto não deveria ocorrer na festa dos outros, ou seja, no evento para receber o presidente Lula (PT-SP). Os protestos deveriam ter acontecido no aeroporto na chegada de Lula.

Aeroporto II
Por que no aeroporto? Para criar a narrativa para a imprensa de que o presidente Lula (PT-PT) foi recebido em Rondônia com protestos, cartazes e faixas repudiando o seu governo e sua presença em solo rondoniense.

Presença
A presença do presidente Lula (PT-SP) não conseguiu atrair a presença dos três chefes dos Poderes, ou seja, do governador Coronel Marcos Rocha (UB-Porto Velho), do presidente da Assembleia Legislativa (Ale-RO), deputado estadual Alex Redano (Republicanos-Ariquemes), e do presidente do Tribunal de Justiça (TJRO), desembargador Raduan Miguel Filho.

Vaia
Ainda repercute nos meios políticos a vaia que o vice-governador Sérgio Gonçalves (UB-Porto Velho) levou no evento do presidente Lula (PT-SP) quando defendeu o agronegócio, a indústria e o comércio. Costumeiramente, Lula se levanta e pede à plateia respeito ao anfitrião, mas com Sérgio foi diferente, permaneceu sentado e silenciado.

Espaços
Falando em diferente, o vice-governador Sérgio Gonçalves (UB-Porto Velho) voltou a ocupar espaços no noticiário como pré-candidato a governador no próximo ano. Neste caso, ele divide espaços na imprensa estadual com o ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB-Porto Velho), o prefeito de Cacoal Adailton Fúria (PSD-Cacoal) e o deputado federal Fernando Máximo (UB-Porto Velho).

Corajoso
O discurso do prefeito Léo Moraes (Podemos-Porto Velho) na recepção ao presidente Lula (PT-SP) repercutiu no tocante aos preços das passagens praticados pelas companhias aéreas. Léo não só foi corajoso, mas assertivo em relação ao tema abordado.

Subiu
Na sessão plenária de ontem (11) na Câmara Municipal de Porto Velho, a vereadora Sofia Andrade (PL-Porto Velho) subiu à tribuna da Casa de Leis para cobrar a identificação do responsável pela gravação dos vereadores realizando tratativas para aprovar o empréstimo por parte da Prefeitura de Porto Velho a instituições financeiras no intuito de financiar obras públicas.

Punido
Em reposta a vereadora Sofia Andrade (PL-Porto Velho), o presidente da CMPV, vereador Gedeão Negreiros (PSDB-Porto Velho), disse que as investigações seguem em curso e logo mais, o responsável será identificado e punido por quebra de decoro parlamentar como determina o Regimento Interno da Casa de Leis no âmbito municipal.

Sério
Falando sério, o plot twist, ou reviravolta no personagem político, é um recurso narrativo essencial que pode transformar completamente a direção da mensagem em comunicação política. Ele não apenas surpreende os eleitores, mas também adiciona profundidade e complexidade à narrativa do político.

Fonte: Por Herbert Lins

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