
Presidente dos Estados Unidos Donald Trump e o ditador Nicolás Maduro (Fotos: Reprodução/Instagram/@realdonaldtrump / Reprodução/Instagram/ Acervo Pessoal)
Porto Velho, RO - Os Estados Unidos acusaram o ditador venezuelano Nicolás Maduro de liderar o chamado “Cartel de los Soles” e o classificaram como um dos maiores narcotraficantes do mundo.
Em anúncio realizado no dia 7 de agosto de 2025, a secretária de Justiça norte-americana, Pam Bondi, ofereceu uma recompensa de US$50 milhões por informações que levem à prisão de Maduro, alegando que ele representa uma ameaça à segurança nacional dos EUA.
As acusações se baseiam em investigações anteriores, incluindo a de 2020, quando o procurador-geral americano William Barr acusou Maduro e outros funcionários venezuelanos de conspirarem com a guerrilha das FARC para enviar toneladas de cocaína aos Estados Unidos. Apesar disso, até o momento, não foram apresentadas provas concretas que vinculam diretamente Maduro ao narcotráfico internacional.
O governo da Venezuela rejeitou as acusações. A deputada chavista Blanca Eekhout afirmou que a alegação de existência de um cartel de drogas no país é “insustentável”, destacando que a Venezuela não cultiva, produz nem trafica cocaína. O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) confirma que a Venezuela não é um país produtor de cocaína, com a produção concentrada principalmente na Colômbia.
O caso aumenta a tensão diplomática entre EUA e Venezuela, com possíveis repercussões para a política internacional e a segurança regional.
Fonte: Por Arthur Souza
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