
Sede dos Correios em Brasília. (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado).
Porto Velho, RO - Os Correios estudam um empréstimo de R$ 20 bilhões, sendo R$ 10 bilhões ainda em 2025 e outros R$ 10 bilhões em 2026, com garantia do Tesouro Nacional. A operação seria feita junto a um consórcio de bancos públicos e privados para garantir liquidez à estatal.
A empresa enfrenta um prejuízo de R$ 4,3 bilhões no primeiro semestre, mais que o triplo do registrado no mesmo período do ano passado. O crédito é visto como essencial para evitar que os Correios dependam diretamente do Tesouro e passem a fazer parte do Orçamento Geral da União.
O Conselho de Administração deve discutir nesta quarta-feira (15) o pedido de empréstimo. Parte dos recursos seria usada para capitalização e para custear ajustes operacionais, como programas de demissão voluntária, repactuação de passivos e revisão do plano de saúde.
Até o momento, o governo anunciou medidas como a venda de imóveis e parcerias com plataformas de marketplace, mas especialistas avaliam que essas ações são insuficientes para equilibrar as contas da estatal.
Fonte: Por Rodrigo Vilela
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