
"Frei Chico", irmão mais velho de Lula (PT). (Foto: Reprodução da Tribuna do Norte)
Porto Velho, RO - A CPMI que investiga o roubo bilionário aos aposentados e pensionistas do INSS deve votar nesta quinta-feira (16) 101 requerimentos de convocacão para depor, onze deles direcionados a José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão de Lula (PT), que é vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), onde os parlamentares encontraram vistos sinais de gatunagem. O Sindinativa teve bloqueados R$398 milhões por ordem do ministro do STF André Mendonça, e o valor corresponde ao que essa “entidade” surrupiou dos aposentados nos últimos cinco anos. Requerimento do relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), que também deve ser votado, pede a prisão do presidente do Sindnapi, Milton Batista, o “Milton Cavalo”, que se recusou a responder a perguntas da comissão.
Outro ponto da pauta da CPMI é a votação da quebra de sigilos do ex-ministro da Previdência Carlos Lupi, presidente do PDT, ao qual estão filiados inúmeros um dos personagens vistos como suspeitos do esquema, como o próprio presidente do Sindnapi e o ex-presidente do INSS Alessandro Stefanuto. As quebras de sigilo de Lupi incluem e-mail institucional do INSS e celular pessoal, além de dados bancários e fiscais.
O senador Izalci Lucas (PL-DF) afirma que Frei Chico deve esclarecer o aumento de ganhos do sindicato com as mensalidades, diante do silêncio do presidente do Sindnapi:
“Frei Chico tem o dever de esclarecer o assombroso e inexplicável crescimento na arrecadação de sua entidade, que saltou de R$ 23,3 milhões em 2020 para a cifra colossal de R$ 154,7 milhões em 2024. A alegação de ele não figura como ‘alvo direto’ em investigações da Polícia Federal é um argumento irrelevante para os trabalhos desta CPMI”.
Fonte: DP Redação
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