Inaceitável' CNI repudia decisão petista de blindar BETs de taxação na MP do IOF

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Inaceitável' CNI repudia decisão petista de blindar BETs de taxação na MP do IOF


Presidente da CNI, Ricardo Alban. (Foto: FIEMG).


Porto Velho, RO - O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, considerou inaceitável a iniciativa do deputado federal Carlos Zaratini (PT/SP) de retirar o aumento da taxação de 12% para 18% sobre apostas desportivas (BETs) do texto da Medida Provisória 1303/2025, por meio da qual Lula propõs alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A indignação foi enviada nesta terça (8) em mensagem para os presidentes Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

“Efetivamente, estão sufocando a atividade produtiva com incrementos constantes da carga tributária, desde 2023. Recentemente, todo e qualquer ajuste fiscal é só sobre aumento de carga, independentemente de a receita estar crescendo pelo crescimento da economia”, escreveu Alban, para Motta e Alcolumbre.

O presidente da CNI trata o recuo petista como mais um episódio de “assédios constantes ao setor produtivo”, porque o relator petista manteve aumento de imposto de renda retido na fonte (IRRF) de 15% para 20% em juros sobre capital próprio (JCP), pago por empresas aos acionistas. E questionou os reais interesses de proteger as BETs.

“Como podemos ser tão lenientes com a BETs, tida pela sociedade como uma grande mazela psicossocial? Toda e qualquer carga tributária que incide sobre a setor produtivo é transferida para o custo do produto e quem paga é o consumidor”, reagiu o presidente da CNI.

Os efeitos nocivos das apostas esportivas também foi exaltado por Ricardo Alban, ao citar estudo divulgado pelo Instituto Locomotiva, em agosto de 2024. O levantamento mostra que 86% dos apostadores acumulam dívidas e 64% estão com o nome sujo no serviço de proteção ao crédito, Serasa.

“São comuns relatos de tomada de empréstimo para seguir apostando, provocando um efeito dominó de agravamento das dívidas. Os prejuízos chegam a familiares e ao ambiente de trabalho”, detalha a CNI.

Fonte: Por Davi Soares

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