Prefeitura de Porto Velho amplia implantação de Jardins de Chuva para amenizar alagamentos em pontos estratégicos da cidade

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Prefeitura de Porto Velho amplia implantação de Jardins de Chuva para amenizar alagamentos em pontos estratégicos da cidade



Porto Velho, RO - Porto Velho segue avançando com o projeto “Jardins de Chuva”, uma iniciativa inovadora que une sustentabilidade, urbanismo inteligente e bem-estar social. Após a implantação do primeiro jardim na rua Governador Ari Marcos com avenida Rio de Janeiro, um novo ponto está sendo construído na rua Governador Ari Marcos com avenida Alexandre Guimarães, consolidando o compromisso da Prefeitura em adotar soluções criativas para os desafios da drenagem urbana.

Os Jardins de Chuva são áreas verdes projetadas para captar, filtrar e infiltrar a água da chuva no solo, reduzindo os riscos de alagamentos, enchentes e erosão. Além de funcionarem como uma drenagem natural, esses espaços embelezam a cidade e melhoram a qualidade ambiental.

“A ideia é utilizar a infraestrutura verde como aliada da drenagem convencional. O jardim de chuva tem a função de segurar a água e evitar o pico de inundação. Em apenas 15 minutos, um jardim é capaz de armazenar cerca de seis mil litros de água durante uma chuva intensa”, explicou o secretário-executivo de Serviços Básicos, Giovanni Marini.

Segundo o secretário, a escolha dos locais leva em conta critérios técnicos, como topografia, disponibilidade de área e histórico de alagamentos. “Não podemos intervir em locais de estacionamento ou vias de grande fluxo, por isso estudamos áreas estratégicas onde o impacto positivo será maior”, destacou Marini.

Os jardins também se integram ao sistema de drenagem já existente, funcionando como reservatórios naturais que reduzem a sobrecarga das galerias pluviais. Além de auxiliar no controle de enchentes, o projeto contribui para a purificação do ar, o equilíbrio térmico e o aumento da biodiversidade urbana, atraindo polinizadores e revitalizando o solo.

“Estamos adotando práticas de sustentabilidade urbana que já são comuns em várias partes do mundo. O investimento é entre R$ 8 mil e R$ 12 mil por unidade, e o retorno ambiental é enorme. É um projeto que alia economia e eficiência”, reforçou Giovanni Marini.



Cada jardim passa por etapas que incluem escavação, instalação de drenagem, plantio de espécies adaptadas ao clima local e aplicação de cobertura orgânica (mulch). A manutenção é simples e ficará sob responsabilidade da Secretaria Executiva de Serviços Básicos, vinculada à Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra)

Inspirado em experiências internacionais, como as cidades de Seattle, nos Estados Unidos, o modelo tem se mostrado eficaz no controle do escoamento superficial e na melhoria da permeabilidade urbana. Em Porto Velho, a meta é expandir o projeto para outras áreas críticas, complementando o sistema de macrodrenagem planejado pela Prefeitura.

O prefeito Léo Moraes destacou que a iniciativa representa uma solução inteligente e acessível para reduzir os impactos das chuvas. “O jardim de chuva tem o potencial de, em 15 minutos, absorver 6 mil litros de água. Sabemos que é necessário investir também em macrodrenagem, e já temos o projeto pronto. Estamos buscando recursos junto à bancada federal para colocá-lo em prática, garantindo mais qualidade de vida e segurança para nossa população”, afirmou o prefeito.

Fonte: Por Jhon Silva

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