Deputado Ribeiro do SINPOL diz que caso de agressão a ex-esposa do coronel Briguim é um “caso pessoal íntimo”

Durante a discussão, Ribeiro do SINPOL saiu em defesa institucional do comandante da PM de Rondônia - Foto: Divulgação

Porto Velho, RO - Um debate intenso marcou a sessão da Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE-RO) e ganhou repercussão nas redes sociais. Os deputados Ribeiro do SINPOL (PRD) e Ismael Crispim (PP) protagonizaram um confronto verbal ao tratar de uma denúncia grave que envolve o comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Braguim, citada publicamente durante os trabalhos parlamentares.O que motivou o embate

Durante a discussão, Ribeiro do SINPOL saiu em defesa institucional do comandante, afirmando que o episódio mencionado se trataria de um “caso pessoal íntimo” e que, em sua avaliação, teria sido um fato isolado. A fala gerou reação imediata no plenário.A resposta de Ismael Crispim

Ismael Crispim contestou duramente a abordagem do colega, destacando que violência contra a mulher não pode ser relativizada sob qualquer justificativa. Em tom crítico, o parlamentar reforçou que a lei não permite agressões, independentemente do contexto, e que o tema exige tratamento responsável e respeito às vítimas.

A intervenção de Crispim foi vista por parlamentares e observadores como um contraponto direto à tentativa de minimizar a gravidade do caso, elevando a tensão no plenário e ampliando a repercussão pública do debate.Repercussão e contexto

O episódio expõe visões opostas sobre como autoridades devem se posicionar diante de denúncias sensíveis envolvendo figuras públicas. De um lado, a defesa de cautela e distinção entre vida privada e função pública; de outro, a cobrança por posição firme contra qualquer forma de violência.

Especialistas ouvidos por veículos locais ressaltam que debates desse tipo impactam a confiança da sociedade nas instituições e reforçam a importância de investigações formais, com respeito ao devido processo legal.O que vem a seguir

Até o momento, não há decisão judicial mencionada no plenário. Parlamentares cobram apuração pelos órgãos competentes, enquanto a sociedade acompanha o desdobramento do caso e a postura de seus representantes.

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Fonte: O Observador