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Augusto Aras defende liberdade para mulheres, mas sofre ataques


Procurador-geral da República, Augusto Aras. Foto: Pedro França/Agência Senado

Porto Velho, RO - O procurador-geral da República, Augusto Aras, se tornou alvo de críticas por ter defendido a liberdade de escolha das mulheres em um pronunciamento no Dia Internacional da Mulher, nesta terça-feira (8). 

Ao presidir um seminário dedicado a homenagens às mulheres, Aras ‘ousou’ defender quaisquer escolhas, das mais simples, como “cor da unha” ou “sapato”, às mais complexas. A lacrolândia entrou em polvorosa.

O tributo às mulheres realizado no Conselho Nacional do Ministério Público (CNPJ), chefiado por Aras, contou com a participação de diversas procuradoras e conselheiras, e foi dedicado a defender o papel da mulher no âmbito profissional e no Judiciário e a denunciar a desigualdade entre homens e mulheres na sociedade brasileira. 

O próprio Aras abriu o evento dizendo que “por isso, precisamos de instituições públicas e privadas pautadas internamente por uma constante busca da igualdade de gênero em seus trabalhos e na prestação de seus serviços”.

Apesar das longas homenagens e denúncias de desigualdades feitas no seminário, as manchetes se dedicaram à frase: “A mulher que tem o prazer de escolher a cor da unha que vai pintar, a mulher que tem o prazer de escolher o sapato que vai calçar. 

Pouco importa que tipo de escolha que ela faça”. Ainda que o PGR tenha completado: “Pouco importa as escolhas que elas fazem, porque essas mulheres que integram as nossas vidas e as nossas instituições são tão dedicadas a todas as causas que se envolvem que parece que já estão em um mundo quântico”.


Após a repercussão na imprensa e nas redes sociais, Augusto Aras disse que está sendo mal compreendido. “De forma alguma, quis diminuir o papel que a mulher sempre teve em nossa sociedade. Apenas destaquei que é possível buscar qualquer posição, até o posto mais alto da República, sem abrir mão da sua feminilidade”, explicou.

O procurador-geral também reafirmou que “a luta pela igualdade das mulheres não é somente delas, mas de todos. Hoje, a mulher brasileira tem, sim, a liberdade de fazer escolhas que vão desde a sua intimidade até a forma de participação no mercado de trabalho e na política”. E lembrou que na sua gestão “os mais altos cargos do MPF estão em mãos femininas”.

Fonte Tiago Vasconcelos

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