COTAÇÃO Soja fecha em patamar firme mesmo com queda de Chicago e do dólar

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COTAÇÃO Soja fecha em patamar firme mesmo com queda de Chicago e do dólar


Durante a semana, cerca de 300 mil toneladas do grão trocaram de mãos somente em Mato Grosso, segundo a Safras & Mercado

Porto Velho, RO - Os preços da soja tiveram comportamento regionalizado no Brasil, mas seguiram em patamares firmes. Dólar e Chicago fecharam com perdas, mas não impediram o registro de negócios. Safras estima que cerca de 300 mil toneladas trocaram de mãos na semana somente em Mato Grosso.

– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos seguiu em R$ 200,00

– Região das Missões: a cotação permaneceu em R$ 199,00

– Porto de Rio Grande: o preço estabilizou em R$ 201,00

– Cascavel (PR): o preço subiu de R$ 190,00 para R$ 192,00 a saca

– Porto de Paranaguá (PR): a saca avançou de R$ 197,00 para R$ 199,00

– Rondonópolis (MT): a saca passou de R$ 182,00 para R$ 181,00

– Dourados (MS): a cotação baixou de R$ 185,00 para R$ 184,00

– Rio Verde (GO): a saca subiu de R$ 177,00 para R$ 179,00
Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira (28) com preços mais baixos. O óleo voltou a subir, reforçando os níveis mais altos da história.



A baixa do grão foi determinada por um movimento de realização de lucros. Outro fator de pressão é a possível transferência de área do milho para a soja em decorrência do excesso de chuvas em regiões do cinturão produtor. Com o atraso na semeadura do cereal, cresce a possibilidade dos produtores optarem pela oleaginosa.

Já o óleo de soja segue o movimento mundial, ancorando nos ganhos do petróleo e, principalmente, na proibição das exportações de óleo de palma por parte da Indonésia.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2021/22, com início em 1 de setembro, ficaram em 481.300 toneladas na semana encerrada em 21 de abril. Representa um avanço de 5% frente à semana anterior e uma retração de 37% sobre a média das últimas quatro semanas. A China liderou as importações, com 165.100 toneladas.

Para a temporada 2022/23, ficaram em 580 mil toneladas. Analistas esperavam exportações entre 500 mil e 1,55 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 20,00 centavos de dólar por bushel ou 1,15% a US$ 17,06 1/2 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 16,84 por bushel, com perda de 8,00 centavos ou 0,47%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 10,90 ou 2,47% a US$ 430,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 86,60 centavos de dólar, com ganho de 1,88 centavos ou 2,21%.
Câmbio

O dólar comercial fechou em queda de 0,54%, cotado a R$ 4,9400. A moeda apresentou volatilidade durante toda a sessão, afetada pelas incertezas com o conflito na Ucrânia e a retomada econômica chinesa, além da expectativa com um Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) mais agressivo, na reunião da próxima semana.
Agenda de sexta

– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da manhã.

– O IBGE divulga, às 9h, a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio Contínua (PNAD Contínua) Mensal referente a março.

– Dados de desenvolvimento das lavouras no Mato Grosso – Imea, na parte da tarde.

Fonte: Agência Safras

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