PRF muda tom, revela assassinos e condena morte na ‘câmara de gás’

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PRF muda tom, revela assassinos e condena morte na ‘câmara de gás’

Dois dos três policiais rodoviários federais que mataram Genivaldo e a viatura da PRF que virou "câmara de gás".

Porto Velho, RO - A Polícia Rodoviária Federal afirmou, sábado (28), através da sua assessoria, que não compactua com as medidas adotadas por seus policiais durante a abordagem que resultou na morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos.

A declaração da PRF ocorre quatro dias depois da execução e assassinato do sergipano Genivaldo por dois policiais rodoviários federais, que inclusive mentiram durante seus depoimentos no inquérito.

Também neste domingo finalmente a PRF divulgou os nomes dos policiais rodoviários federais que assassinaram. Há um terceiro, além dos dois que aparecem nas imagens impedindo que Genivaldo saia do sufocamento por gás, na viatura.

Os nomes dos policiais envolvidos no crime são Kleber Nascimento Freitas, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e William de Barros Noia.

Oa criminosos nem sequer foram presos, mas apenas “afastados” para responderem a procedimento administrativo disciplinar.
Conversa diferente

“Assistimos com indignação aos fatos ocorridos em Umbaúba envolvendo policiais rodoviários federais que resultou na morte do senhor Genivaldo de Jesus Santos”, afirma agora a PRF.

“Os procedimentos vistos durante a ação não estão de acordo com as diretrizes em cursos e manuais da nossa instituição”, esclarece finalmente,. após os dois assassinos sugerirem que adotaram “procedimento “padrão”.

“A ocorrência dessa última quarta-feira e a morte recente de dois PRFs no Ceará implicou na avaliação interna dos padrões de abordagens”, admitiu a assessoria da corporação.

“Afirmo que já estamos estudando os nossos procedimentos de formação de aperfeiçoamento e operacionais para ajustar o que for necessário para prestar um serviço de excelência”, disse o coordenador- geral de comunicação institucional da PRF, Marco Territo.

Inicialmente a PRF disse que a morte foi uma “fatalidade”, desvinculada da ação policial, mas o vídeo da “câmara de gás” não deixa dúvida sobre a ação policial.

Fonte: Por Tiago Vasconcelos

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