Liberação de Cassol provoca mudanças no quadro sucessório em Rondônia, médico da capital cotado para vice, senador Acir também está apto para disputar a reeleição

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Liberação de Cassol provoca mudanças no quadro sucessório em Rondônia, médico da capital cotado para vice, senador Acir também está apto para disputar a reeleição


A íntegra da coluna redigida pelo jornalista Waldir Costa

Porto Velho, RO - Passa a régua – Tudo o que foi discutido, analisado, previsto sobre as eleições em Rondônia, até agora, tem que ser revisto, após o Supremo Tribunal Federal (STF) acatar liminares do ex-governador Ivo Cassol (PP) e do senador Acir Gurgacz (PDT), que estão liberados para concorrerem às eleições de outubro próximo. Cassol já foi prefeito de Rolim de Moura (dois mandatos), governador do Estado (dois mandatos) e senador. Ele estava inelegível e fora das eleições deste ano. Através de ação revisional conseguiu, que o ministro do STF, Kássio Nunes Marques, liberasse sua candidatura a governador até o julgamento do mérito da revisão criminal.

Passa a régua II – O despacho do ministro Nunes Marques possibilita a Cassol ter seu nome definido como candidato a governador na convenção do seu partido, o PP, que acontece a partir das 9h de hoje (5), último prazo, em Rolim de Moura. O ministro Nunes Marques foi prático e objetivo em seu despacho: “é que a ocorrência do perigo de dano, no caso, é irreparável, uma vez que o prazo para definição dos nomes dos candidatos do Partido Progressista ocorrerá no próximo dia 5 de agosto (hoje, o despacho foi ontem, 4) de 2022 e, assim, se os efeitos da inelegibilidade da condenação penal em análise não forem suspensas, poderá o requerente ficar fora da disputa eleitoral de outubro/2022, embora, se verifique ter havido o cumprimento integral da pena imposta, com a extinção da punibilidade em 14/12/2020”.

Passa a régua III – A mesma situação ocorreu com o senador Acir Gurgacz, que também conseguiu a liberação para concorrer nas eleições deste ano. O ex-conselheiro do Tribunal de Contas (TC) de Rondônia, Benedito Alves (PDT), que tinha sido aprovado em convenção no último domingo (31) da Frente Democrática (FD), composta pelo PT, PSB, PCdoB, PV, Solidariedade e PDT será substituído por Acir, que terá a oportunidade de conseguir o terceiro mandato, caso seja reeleito. A chegada de última hora de Cassol e Acir muda o quadro sucessório, que estava desenhado para as eleições deste ano. Como o próximo dia 15 é o último dia para registro das candidaturas aprovadas em convenções, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), os próximos dez dias serão de enorme movimentação nos bastidores da política.

Passa a régua IV – A Frente Democrática, já passou por mudanças em sua composição várias vezes. Somente o pré-candidato a vice, ex-deputado federal Anselmo de Jesus, se manteve nas diversas composições da chapa majoritária, que já teve o advogado e professor universitário Vinícius Miguel (PSB), como pré-candidato ao governo e Daniel Pereira (Solidariedade) ao Senado. Depois de muita discussão interna e a saída do Psol e Rede, que integravam a Frente, e não concordavam com Miguel na cabeça de chapa, retorno e nova e definitiva retirada, Daniel foi confirmado candidato à sucessão estadual e Benedito Alves, ao Senado. Com a liberação de Acir pelo STF, a vaga na disputa pelo Senado é dele e, certamente Benedito será o seu primeiro suplente.

Passa a régua V – A decisão de quem será o vice de Cassol é assunto para a convenção de hoje em Rolim de Moura, (início às 9h), mas certamente ele será da capital, onde o ex-governador não tem superioridade eleitoral como ficou demonstrado em eleições anteriores. Em passado recente, quando se especulou que Cassol poderia concorrer nas eleições deste ano o nome do ex-secretário de Estado da Saúde, médico Amado Rahal, foi bastante especulado como provável companheiro de chapa de Cassol, numa eventual pré-candidatura, agora liberada pelo STF. O Dr. Amado tem enorme trânsito junto aos jornalistas e veículos de comunicação social do Estado, da maioria da população da capital, e poderá ser indicado como candidato a vice de Cassol, o que sem dúvida, seria uma boa escolha pela sua ampla folha de bons serviços prestados a Rondônia, especificamente a Porto Velho.

Respigo

Ontem (4) choveu em algumas regiões de Porto Velho. Pouco, mas choveu e, como estamos no verão amazônico (seca) qualquer “manga” de chuva favorece a qualidade do ar, poluído com fumaça das queimadas criminosas na cidade e no campo +++ Idosos e crianças também agradecem Os problemas respiratórios se avolumam nas pessoas mais sensíveis e ampliam a incidência de doenças pulmonares no período de seca +++ Hoje (5) a partir das 17h na Talismã 21 em Porto Velho, o Podemos realiza convenção para escolha e homologação dos candidatos aos cargos majoritários e proporcionais para as eleições deste ano. O partido tem como pré-candidato a governador o deputado federal e presidente regional da sigla, Léo Moraes +++ O projeto político de Léo Moraes incluía o PP de Ivo Cassol numa parceria. Com a liberação de Cassol para disputar o governo do Estado, Léo deverá optar pela reeleição, ou até como vice do ex-governador +++ Quem também muda de opção eleitoral é a ex-prefeita de Vilhena, Rosani Donadon, do PSD. Ela já tinha confirmado uma pré-candidatura à Câmara Federal, mas está disposta a concorrer novamente a prefeita na eleição suplementar, que ser realizada no dia 30 de outubro +++ É que o prefeito Eduardo Japonês teve problemas com a Justiça Eleitoral, por compra de votos´, nas eleições de 2020 e foi cassado junto com a vice, Patrícia da Glória. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) marcou nova eleição suplementar para 30 de novembro, mesmo dia das eleições gerais em segundo turno.

Fonte: Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica

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