
Foto: José Cruz/Agência Brasil
Porto Velho, RO - O assassino de Blumenau é filho da impunidade. Há dois anos, ele esfaqueou o padrasto, mas continua livre, leve e solto. Seu crime bárbaro, nesta quarta (5), até sugere que em sua cabeça sociopata havia o projeto de fazer o mal, sem olhar a quem, até na expectativa de ser preso, de que fosse contido. Após atacar crianças inocentes e indefesas, ele não tentou fugir, entregando-se à polícia. Se tivesse sido condenado por tentar matar o padrasto, estaria preso. E as criancinhas, vivas.
Decisão editorial
Corretamente, grupos de comunicação, como a Band, decidiram não divulgar o nome do bandido, tampouco fotos ou vídeos sobre o crime.
Busca de holofotes
A Band divulgou comunicado interno destacando que, em muitos casos, criminosos como o de Blumenau buscam notoriedade.
Contra o ódio
A Band acredita que “a visibilidade pode ser também um objetivo e uma conquista, valorizado em comunidades virtuais que disseminam o ódio”.
Questão de temperamento
Nas comemorações dos 20 anos da redemocratização do País, José Sarney contou que certa vez divergia dos métodos do seu ex-ministro e amigo Antônio Carlos Magalhães, quando o babalaô baiano advertiu: “Eu tenho o meu temperamento!” Sarney não perdeu a chance: “Mas o meu é melhor que o seu, porque cheguei a presidente da Republica...”
Fim dos atenuantes
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), mostrou-se absolutamente impactado com o massacre de Blumenau. Promete providências. “Não podemos aplicar atenuantes jurídicos para crimes hediondos”, disse.
Fonte: Por Cláudio Humberto
0 Comentários