
Porto Velho, RO - Durante quase uma hora de sua participação no o programa dos Dinossauros (Papo de Redação, Rádio Parecis FM, de segunda a sexta, meio-dia às 14 horas) não houve qualquer palavra de beligerância, qualquer ataca ou contra-ataque do secretário chefe da Casa Civil do Governo, Elias Resende, sobre a crise política que atingiu o grupo no e a ele também, no final de semana passado. Resende optou para falar nas realizaçoes do governo Marcos Rocha; nos avanços da economia; nas obras realizadas na Capital e no interior e no bom relacionamento com os demais poderes, destacando que tem conversado com todos os 24 deputados estaduais e com todos os membros da bancada federal, sem exceção.
Sobre os ataques feitos pelo ex-secretário Júnior Gonçalves e pelo irmão dele, o vice-governador Sérgio Gonçalves, Elias manteve o cuidado com suas respostas, mas, num resumo, considerou que tudo o que está acontecendo, no geral, é, na verdade, uma antecipação da disputa eleitoral de 2026. Ao responder uma pergunta sobre uma possibilidade de que o governador Marcos Rocha não saia do governo, ficando até o final, em função dos últimos acontecimentos, ele afirmou que “tudo é possível”, destacando, contudo que Rocha seria um representante de grande importância para Rondônia, no Senado Federal. Resende falou também sobre estar ocupando duas secretarias importantes ao mesmo tempo (a Casa Civil e a Seosp) disse que na área de obras públicas as questões são mais técnicas e que na Casa Civil as ações são nevrálgicas na área política. Sua permanência também na Seosp, segundo ele, é uma do próprio governador.
Um dos primeiros e mais próximos colaboradores de Marcos Rocha, destacou também a crença de que Rondônia tem um grande futuro; destacou que as viagens internacionais de Rocha foram vitais para que produtos como nosso café, nosso tambaqui e tantos outros chegassem ao conhecimento de vários países e não poupou elogios “à forma correta e à dedicação do Governador” no comando do Estado. Sobre o futuro, Elias Resende , que fez 11.300 votos para deputado federal, na sua primeira disputa eleitoral, afirma que fará o que tem feito: seguir o que for decidido por seu parceiro de longos anos, o hoje governador de Rondônia.
Fonte: Por Sérgio Pires
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