
Bolsonaro sinaliza que pode apoiar a chapa Tarcísio e Michelle em 2026
Porto Velho, RO - CARO LEITOR, pré-candidatos à presidência da República da direita tentam atrair o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) mediante a promessa comum de anistia. Os governadores Romeu Zema (Novo) e Ronaldo Caiado (União Brasil) fizeram declarações públicas em relação à promessa de anistia. Ambos desejam disputar o Palácio do Planalto nas eleições de 2026 e esperam, com a promessa, atrair o apoio do ex-presidente Bolsonaro e da militância da extrema-direita. Contudo, o nome preferido de Bolsonaro é o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), para disputar o Palácio do Planalto nas eleições de 2026. A chapa encabeçada por Tarcísio teria a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro (PL-DF) como candidata a vice-presidente da República. Entretanto, o Partido Liberal – PL, sigla que abriga a família Bolsonaro, condiciona o apoio a Tarcísio à filiação no partido.
Indulto
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse, em recente entrevista, que o candidato do bolsonarismo à presidência da República terá que ser alguém “que tenha o comprometimento com o indulto ao capitão”, ou seja, ao seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ).
Anima
A chapa Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) presidente e Michelle Bolsonaro (PL-DF) vice em 2026 anima a elite econômica do país. Isso se deve à possibilidade de privatização de estatais, rodovias, estradas de ferro, portos fluviais, aeroportos regionais, água e esgoto, hidrovias, minerais, reservas florestais e redução dos direitos trabalhistas.
Veto
O veto do presidente Lula (PT) ao Marco Regulatório da Energia Offshore foi uma “pegadinha do malandro” contra o Congresso Nacional. A bancada de apoio ao governo no Congresso votou em peso pela derrubada do veto.
Pegadinha
Só do PT, de 68 deputados, 63 foram favoráveis ao veto do presidente Lula (PT) ao Marco Regulatório da Energia Offshore, ou seja, optaram por elevar a conta de energia. Para o Governo Federal, a derrubada do veto pode resultar em um impacto de R$ 525 bilhões no encarecimento da energia até 2040. Neste caso, a oposição não percebeu que foi alvo de uma pegadinha do Palácio do Planalto.
“Glu,glu”
O aumento da conta de energia impacta diretamente a arrecadação aos cofres públicos, portanto, o veto do presidente Lula (PT) foi uma “pegadinha do malandro” e o contribuinte deverá fazer “glu, glu” nos próximos anos para pagar uma conta de energia mais cara.
Bancada
A Bancada Federal de Rondônia votou pelo aumento da conta de energia, exceto o deputado federal Lúcio Mosquini (MDB). Agora, se quiserem justificar o voto por uma conta de energia mais cara, nossos parlamentares precisam assumir que caíram na pegadinha do malandro ou realmente votaram por interesse próprio ou compromisso com terceiros.
Fera
O recém-diplomado deputado federal Rafael Fera (Podemos) fez duras críticas nas redes sociais ao parlamentar rondoniense porque votaram pela derrubada do veto do presidente Lula (PT) em relação ao aumento escalonado de energia na conta de energia até 2040. O posicionamento de Fera coloca a bancada em saia justa perante o contribuinte rondoniense.
Cassol
O ex-governador e ex-senador Ivo Cassol (PP) usou as redes sociais para defender os parlamentares rondonienses que votaram pelo aumento da conta de energia. Neste caso, Cassol advogou em causa própria devido a interesse direto na pauta por ser empresário do setor energético, ou seja, proprietário de usinas de energia elétrica e beneficiado pela medida.
Desembarcou
Visivelmente abatido, o governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) desembarcou na tarde de sexta-feira (20) em Porto Velho, após ele e sua comitiva passarem mais de uma semana em Israel e presenciar o conflito entre aquele país judeu e o Irã – país islâmico. Rocha foi recebido pela primeira-dama Luana Rocha e pouquíssimos auxiliares, ou seja, uma recepção esvaziada no hall do aeroporto.
Paralelo
Os auxiliares do primeiro, segundo e terceiro escalão não foram receber o chefe do Poder Executivo estadual. Uma falta grave de todos os auxiliares diretos e um prato cheio para a oposição que alardeia aos quatro cantos de Rondônia o fim do grupo político liderado pelo governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil).
Xadrez
A semana será decisiva para o governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) recompor o seu tabuleiro de xadrez político depois da coletiva do ex-secretário-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves. Esse acusou o governo de criar um poder paralelo dentro para destruir reputações, em especial, a dele.
Rede
O governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) também precisa acabar com a rede de boatos nos meandros do Palácio Rio Madeira. A rede está criando sucessivas crises políticas e desestabilizando o governo e a governabilidade.
Construir
Para deixar o governo em abril e concorrer a uma vaga ao Senado Federal, o governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) precisa definir a sua chapa e os partidos aliados. Em seguida, construir um projeto de poder e as estratégias eleitorais vencedoras. Por sua vez, não se deve desprezar o vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil).
Concorrer
O afastamento natural do Coronel Marcos Rocha (União Brasil) para concorrer ao Senado nas eleições de 2026 deverá ocorrer no dia 4 de abril, ou seja, seis meses antes do pleito eleitoral, como prevê a legislação eleitoral em vigor no país. Além dele, a primeira-dama Luana Rocha deverá deixar o cargo de secretária da SEAS na mesma data para disputar uma vaga na Câmara de Deputados.
Estratégia
Para disputar uma vaga ao Senado, o governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) precisa fazer um planejamento estratégico eleitoral para se tornar um vencedor. Tal estratégia, repito: passa pelo vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil) – atrelar a imagem. Alinhar a base aliada na Assembleia Legislativa, composição de partidos e com o empréstimo aprovado, partir para licitação e entrega de obras e serviços.
Cacifado
Com o fim da fusão do PSDB com o Podemos, o ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB) já tem partido e está cacifado para disputar o Governo de Rondônia. Hildon agora pode sentar na mesa das negociações de igual para igual para discutir o processo eleitoral de 2026.
Reestruturação
O maior desafio do ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB) é a reestruturação da legenda tucana nos quatro cantos do estado. Hildon terá que atrair a filiação de prefeitos, vice-prefeitos, instalar diretórios, promover o recadastramento de filiados com atualização de dados e promover atos partidários no interior no intuito de ficar mais conhecido do eleitorado interiorano.
Guaraná
O prefeito Léo Moraes (Podemos) e seus liderados mais diretos, esperavam o ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB) cair no colo dele com a fusão partidária entre a legenda tucana e o Podemos, como entrou água na fusão, restou para o prefeito Léo tomar o guaraná Parecis.
Fúria
O prefeito de Cacoal, Adailton Fúria (PSD), divulgou nas suas redes sociais o ônibus leito que a prefeitura adquiriu para fazer o transporte de pacientes, ou seja, transferir um problema dele como gestor municipal para a capital Porto Velho. Assim é muito fácil fazer gestão em saúde.
Mostrar
Como pré-candidato ao governo de Rondônia, o prefeito Adailton Fúria (PSD) deveria mostrar para Rondônia a inauguração de uma policlínica e laboratório especializado em exames para atender os pacientes de Cacoal em vez de transferir o problema para Porto Velho. Inclusive, evitaria o risco de acidente com o ônibus de transporte de pacientes na BR. 364.
Sério
Falando sério, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), para concorrer à presidência da República e enfrentar o presidente Lula (PT) e a máquina do Governo Federal, precisa largar o cargo em abril de 2026. Tarcísio não preparou sucessor e segue desconhecido nos grotões brasileiros, portanto, não acredito que troque a possibilidade de reeleição por uma aventura.
Fonte: Por Herbert Lins
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