Terroristas das brigadas Ezz al-Din Al-Qassam, o braço armado do Hamas. (Foto: EFE/EPA/MOHAMMED SABER)Porto Velho, RO - As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram, neste sábado (28), que eliminaram Hakham Muhammad Issa al-Issa, um dos fundadores da ala militar do grupo terrorista Hamas. A operação foi realizada na sexta-feira, 27, por meio de um ataque aéreo no bairro de Sabra, na Faixa de Gaza.
Issa era responsável pelas operações de apoio ao combate dentro da estrutura militar do Hamas e era um dos últimos altos comandantes ainda atuando no território desde os ataques de 7 de outubro. “Issa liderou o fortalecimento das forças do Hamas, os treinamentos e planejou o massacre de 7 de outubro”, indica uma mensagem do exército de Israel na conta oficial da rede social X. O texto também atribui a ele a coordenação de ofensivas contra civis israelenses por diferentes frentes: “Como chefe de apoio ao combate, ele promoveu ataques aéreos e navais contra israelenses.”
De acordo com informações do portal Ynet, sua presença em Gaza se deu a partir de 2005 e na hora do ataque foi atingido enquanto estava acompanhado da esposa e do neto. O Jerusalem Post destacou que Issa reunia experiência de combate adquirida em guerras no Iraque e na Síria com habilidades técnicas e conhecimento científico aplicados à estrutura militar do Hamas.
Essa não foi a primeira perda relevante do Hamas. Em maio, as Forças de Defesa de Israel também eliminaram Mohammad Sinwar, líder do grupo terrorista, que estava escondido em túneis sob um hospital em Gaza, alvo de um ataque preciso.
Israel também neutraliza líderes de outro grupo extremista
Além dos ataques contra o Hamas, as forças israelenses confirmaram a morte de dois importantes líderes das Kataib al-Mujahideen (Brigadas dos Guerreiros Sagrados), outro grupo terrorista com atuação em Gaza. Mahmoud Muhammad Hamid Kuhail, conhecido como Abu al-Mu’tasim, comandante da ala militar do grupo, e As’ad Abu Sharaiya, também apontado como líder da organização, foram mortos em uma operação aérea na região central da Faixa de Gaza.
Fonte: Por Liana Nunes
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