
Lula e Bolsonaro no primeiro debate no 2º turno de 2022, na TV Bandeirantes. (Foto: Renato Pizzutto/Band)
Porto Velho, RO - A pesquisa da AtlasIntel/Bloomberg, divulgada nesta terça-feira (8), evidencia a reprovação do governo de Lula (PT) em comparação ao desempenho de seu rival e antecessor Jair Bolsonaro (PL). O petista é considerado pior na sua atuação nas políticas de gastos públicos e responsabilidade fiscal, de segurança pública; bem como na definição da carga fiscal e impostos, e na promoção de justiça e combate à corrupção.
Para 54% dos brasileiros entrevistados, Lula tem pior desempenho na condução da política de impostos e carga fiscal. Enquanto 41% avaliam que o petista é melhor que Bolsonaro na definição do impacto das taxações. E 5% consideram que ambos tiveram atuações iguais.
O segundo pior desempenho de Lula é na responsabilidade fiscal e controle de gastos, com 53% apontando o petista como pior que o ex-presidente. Neste quesito das despesas e equilíbrio das contas, Bolsonaro é apontado como pior por 43% dos entrevistados. E 4% não veem diferença.
Lula também foi considerado pior que Bolsonaro por 52% dos entrevistados, nas políticas de segurança pública, na promoção de justiça e no combate à corrupção. Na segurança, 40% ainda consideram Lula melhor que Bolsonaro, e 8% igual. E na justiça e no cerco à corrupção, a minoria de 45% apontam o petista como melhor, com 3% igualando seus desempenhos.
Lula é reprovado por 51,8% dos brasileiros
Outras áreas em que Lula é pior que Bolsonaro são: meio ambiente e agricultura (51% pior); educação, investimento, infraestrutura e obras públicas (50%); indústria e energia (48%); saúde, transporte, estradas e aeroportos (47%);
Lula supera Bolsonaro sendo apontado como melhor nas áreas de: relações internacionais, ambiente de negócios e emprego, comércio internacional, direitos humanos e igualdade racial, políticas sociais e redução da pobreza (48% melhor); moradia, turismo, cultura e eventos (47% melhor).
A pesquisa ouviu 2.621 pessoas, entre os dias 27 de junho e 30 de junho. E tem margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos; com nível de confiança de 95%.
Fonte: Por Davi Soares
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