Suplementação alimentar para mulheres: o que é preciso saber antes de começar

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Suplementação alimentar para mulheres: o que é preciso saber antes de começar



Porto Velho, RO
- A busca por equilíbrio e bem-estar fez com que os suplementos alimentares deixassem de ser exclusivos do universo esportivo. Hoje, eles estão cada vez mais presentes na rotina de mulheres que procuram não apenas ganhos estéticos, mas também apoio para funções vitais do organismo.

Durante a vida, o corpo feminino passa por diferentes fases que exigem cuidados específicos. Alterações hormonais, gestação, amamentação e a chegada da menopausa influenciam as demandas nutricionais. Nessas situações, a alimentação nem sempre consegue suprir todas as necessidades.


De acordo com especialistas, a partir dos 30 anos, há uma queda natural na produção de algumas substâncias importantes, como o colágeno e certas enzimas, tornando a reposição nutricional uma aliada na promoção da saúde, na prevenção de doenças e na melhora da qualidade de vida.

Fases da vida, necessidades diferentes


Cada etapa traz consigo desafios. Na adolescência, período de crescimento acelerado, a demanda por cálcio, ferro e vitaminas do complexo B se intensifica, fundamentais para o desenvolvimento ósseo, a prevenção da anemia e o equilíbrio hormonal.

Na fase reprodutiva, nutrientes como ácido fólico, ferro e vitamina D são indispensáveis, sobretudo para mulheres que planejam engravidar ou estão gestantes. O ácido fólico, por exemplo, é essencial na prevenção de má-formação do tubo neural do feto.

Já na menopausa, quando há queda na produção de estrogênio, o risco de osteoporose e doenças cardiovasculares aumenta. Aqui, suplementos ricos em cálcio, vitamina D, magnésio e antioxidantes ajudam a proteger a saúde óssea e cardiovascular, além de amenizar os efeitos do envelhecimento celular.

O papel dos antioxidantes e da coenzima Q10 na saúde feminina


A partir dos 35 anos, a capacidade natural do corpo de produzir antioxidantes diminui, o que favorece o acúmulo de radicais livres – moléculas instáveis associadas ao envelhecimento precoce e a uma série de doenças. É neste contexto que a coenzima Q10 se destaca.

Presente naturalmente nas células, ajuda na produção de energia celular e na proteção contra o estresse oxidativo. Estudos indicam que a suplementação pode ser especialmente benéfica para mulheres que enfrentam fadiga constante, perda de vitalidade ou que buscam melhorar a saúde cardiovascular e da pele.

Além disso, pesquisas recentes associam a coenzima Q10 a benefícios no tratamento da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) – condição que afeta entre 5% e 10% das mulheres em idade fértil. A ação antioxidante contribui para reduzir a resistência à insulina, equilibrar os hormônios e até melhorar parâmetros metabólicos, como colesterol e triglicerídeos.

Coenzima Q10, fertilidade e longevidade

Para além da fase reprodutiva, o efeito antioxidante é associado à preservação da função mitocondrial, o que impacta na longevidade celular – algo relevante durante o envelhecimento e na menopausa. Manter níveis adequados dessa substância pode auxiliar na vitalidade física, na saúde do coração e na prevenção de doenças degenerativas.

Suplementação: sempre com orientação profissional

Apesar dos inúmeros benefícios, vale reforçar que a suplementação deve ser individual. Fatores como idade, estilo de vida, histórico de saúde e necessidades específicas devem ser avaliados antes de qualquer decisão.

Seja na adolescência, na fase reprodutiva ou na menopausa, a combinação entre alimentação equilibrada, prática regular de atividades físicas e acompanhamento profissional é a chave para uma saúde feminina plena.

Fonte: Tudorondonia/Foto: Créditos: iStock

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