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Convite para ser vice-governador e críticas à política de Rondônia marcam entrevista de Everton Leoni

Empresário e comunicador comenta bastidores políticos e a possível candidatura de Cassol, além de criticar a atuação da bancada federal e projetar o futuro eleitoral do estado

Porto Velho, RO - Em entrevista ao podcast Resenha Política, conduzido por Robson Oliveira e veiculado exclusivamente pelo Rondônia Dinâmica, o empresário e comunicador Everton Leoni revelou pela primeira vez que foi convidado novamente para ser vice-governador numa possível candidatura de Ivo Cassol (PP) ao Palácio Rio Madeira. Cassol, que permanece inelegível até decisão contrária da Justiça, demonstrou confiança na reversão de sua situação jurídica, segundo Leoni.

O comunicador compartilhou que, embora já tivesse sido sondado em eleições passadas, recusou os convites por lealdade ao então governador Marcos Rocha (União Brasil). Agora, Leoni ainda não deu uma resposta ao convite de Cassol, afirmando que "não cria expectativas" sobre sua entrada na política e segue “de sangue doce”.

A articulação Cassol–Leoni e desafios partidários

A possível composição entre Cassol e Leoni para as eleições de 2026 dependeria de articulações partidárias, já que o empresário está filiado ao Republicanos, que na eleição passada se comprometeu com o União Brasil, tornando a entrada de Leoni na chapa cassolista inviável naquele momento.

Além da revelação sobre o convite, Leoni comentou declarações recentes de Marcos Rogério (PL), que afirmou que Cassol deveria ser governador e que votaria pela liberação de sua elegibilidade no Senado. Leoni destacou a importância dessa articulação no cenário político estadual, sugerindo que Cassol tem aliados importantes, como o próprio senador.

Críticas à bancada federal e à BR-364

No segundo bloco da entrevista, Leoni criticou a atuação da bancada federal de Rondônia, especialmente no processo de concessão da BR-364 e na implantação do pedágio. Ele apontou que os parlamentares e jornalistas não acompanharam o processo adequadamente, o que resultou em uma falha de comunicação, prejudicando a população. Leoni também comentou sobre o embate entre o governador Marcos Rocha e o vice, Sérgio Gonçalves (PL), que considera prejudicial para ambos.

Trajetória e visão sobre o futuro político de Rondônia

Leoni, que é reconhecido por sua trajetória no setor de comunicação em Rondônia, detalhou sua experiência à frente da SIC TV e Rádio Paracis, além de comentar sobre o sucesso de seu programa dominical “Quando Bate a Saudade”, que já recebeu até 800 ligações em uma única edição.

Sobre o cenário eleitoral de 2026, Leoni afirmou que a presença ou ausência de Cassol será determinante para as disputas estaduais. Ele mencionou Fernando Máximo, Marcos Rogério e Adailton Fúria, atual prefeito de Cacoal, como possíveis nomes fortes, destacando o potencial de Fúria para a eleição. Na disputa pelo Senado, Leoni acredita que Marcos Rocha tem uma vaga garantida e considera Fernando Máximo como um forte candidato, caso decida se lançar.

Posição política e críticas ao cenário nacional

No final da entrevista, Leoni reafirmou sua posição política de centro-direita e expressou sua insatisfação com a situação política nacional. Ele criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) e afirmou que, em sua visão, a censura tem se tornado uma realidade, destacando que se sente mais livre para expressar suas opiniões nas redes sociais do que na televisão aberta, devido à concessão pública.

Informações Rondônia Dinâmica

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