
Porto Velho, RO - Grécia, Portugal e Espanha seguem em combate intenso contra incêndios florestais, enquanto França e Itália registram melhora na situação após dias de destruição de dezenas de milhares de hectares no sul da Europa.
Os focos, que já causaram duas mortes na Espanha e uma em Montenegro, são impulsionados por uma onda de calor prolongada, seca severa e ventos fortes, fatores que especialistas associam aos efeitos das mudanças climáticas, segundo a agência France-Presse (AFP).
Na Grécia, autoridades classificaram esta quarta-feira como um dos dias mais críticos da temporada. O país enfrenta 23 incêndios ativos, incluindo um nas proximidades de Patras, terceira maior cidade grega. Na última terça-feira, 82 novos focos foram registrados, dificultando o trabalho dos 4.850 bombeiros e 33 aeronaves mobilizadas. Mais de 20 mil hectares já foram destruídos desde junho.
Em Portugal, por volta do meio-dia, cerca de 1.900 bombeiros atuavam em cinco incêndios considerados mais graves, localizados em Arganil, Viseu, Vila Real, Tabuaço e Trancoso, com apoio de 585 viaturas e 25 aeronaves.
Na Espanha, 14 grandes incêndios permaneciam ativos, especialmente na região norte. A melhora nas condições climáticas, com aumento da umidade e queda de temperatura, trouxe expectativa positiva para o controle das chamas. Mais de 6 mil moradores de 26 localidades em Castela e Leão precisaram deixar suas casas. No país, 199 incêndios destruíram 99 mil hectares em 2024, número superior ao do ano passado, mas três vezes menor que o de 2022.
Na França, equipes mantêm vigilância máxima para evitar a retomada de um incêndio que devastou 16 mil hectares no departamento de Aude. Alertas vermelhos para calor extremo seguem ativos no centro-leste do país.
Na Itália, a situação está mais controlada. O incêndio nas encostas do Vesúvio, que cobriu Nápoles de fumaça por cinco dias, foi extinto. Nove focos no país foram controlados ou apagados nas últimas horas.
Fonte: Por NOTÍCIAS AO MINUTO
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