Sérgio Gonçalves sai fortalecido; Léo Moraes terá papel decisivo em 2026; polarização seguirá ditando o rumo das eleições

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Sérgio Gonçalves sai fortalecido; Léo Moraes terá papel decisivo em 2026; polarização seguirá ditando o rumo das eleições


As eleições de 2026 encontrará o país ainda preso ao fanatismo e à polarização ideológica

Porto Velho, RO - CARO LEITOR, enquanto o país segue sob os efeitos dos ataques do Clã Bolsonaro à soberania nacional e da possível condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) no Supremo Tribunal Federal (STF), o Brasil segue preso ao fanatismo e à polarização entre esquerda e extrema-direita. Particularmente, o centro, centro-esquerda e a extrema-esquerda seguem a reboque do presidente Lula (PT-SP) e a direita e o centro-direita abraçado ainda à extrema-direita liderada pelo Clã Bolsonaro. Contudo, não apareceu ninguém do espectro ideológico de centro para se firmar como opção e representar a distensão do ambiente radicalizado no território político nacional no qual as forças políticas alimentam suas performances e se mantêm relevantes na cena. Infelizmente, o Brasil caiu na armadilha do fanatismo como se fosse uma final de campeonato de futebol entre Corinthians e Palmeiras. Diante desse cenário nefasto, as eleições de 2026 encontrará o país ainda preso ao fanatismo e à polarização ideológica. Em face disso, o brasileiro precisa notar o perfil de candidatos moderados embalados no pragmatismo político necessário e compromissado com a capacidade de entrega do que realmente importa para a vida dos brasileiros.

Chave
Virar a chave é preciso. O eleitor brasileiro precisa enxergar os candidatos moderados como uma alternativa para depositar o seu voto, como alternativa de bom senso no sentido de deixar de mobilizar emoções para dar lugar às razões mais objetivas e urgentes para o cotidiano do cidadão brasileiro.

Imediato
Será mesmo do interesse imediato do povo brasileiro a perpétua luta de classes, a batalha por anistia aos golpistas, defesa da soberania nacional ou o clamor pelo fim do foro privilegiado para deputados e senadores em detrimento das urgências da indústria, ciência, tecnologia, informação, educação, saúde, agricultura, infraestrutura, comércio e emprego?

Soberania
Falando em soberania nacional, instituições financeiras sediadas no Brasil não podem deixar de fazer as operações admitidas e asseguradas por leis brasileiras. Neste caso, decisão acertada do ministro Flávio Dino do STF em relação aos questionamentos jurídicos da lei Magnitsky dos EUA.

Origens
O meu avô Luiz Pedro era um animal político de bastidores, um articulador nato. Ele dizia que o político sempre voltava às suas origens. Pegando esse gancho, Ciro Gomes retorna às suas origens ao comparecer no evento de formalização da federação partidária União Progressista.

Arenão
Falando em origens, Ciro Gomes surgiu na política cearense pelo PDS, partido signatário da ARENA. Esse último, legenda de sustentação política do regime militar. ARENA também deu origem ao PP e ao PFL, esse último se transformou em DEM, por conseguinte em União Brasil. Com a federação partidária entre União Brasil e o PP, resgata-se o antigo “arenão” no ambiente político nacional.

Informação
O que é contra informação? É uma estratégia que envolve a divulgação de informações falsas ou verdadeiras com ênfase para manipular a percepção ou comportamento de um público-alvo. Uma estratégia recorrente da classe política para desvirtuar atenções, confundir opiniões e manipular pessoas.

Máximo
O deputado federal Fernando Máximo (União Brasil-Porto Velho) recorreu à contra informação, subindo vídeos nas redes sociais de suas emendas parlamentares e fomentando a divulgação de pesquisa de intenção de votos para não responder à matéria do Intercept_Brasil que o acusou de propor emendas ao Projeto de Lei 2628/2022 no sentido de flexibilizar a proteção infanto-juvenil na internet.

Superfederação
No dia de ontem (19), em Brasília, União Brasil e PP oficializaram a “superfederação partidária” que resultou na União Progressista (UP). A legenda terá 109 deputados federais, 15 senadores, 1,4 mil prefeitos e 12 mil vereadores em todo o país. Além disso, a UP contará com a cifra de R$ 1 bilhão de FEFC para financiamento de campanhas eleitorais.

Presidência
Segundo o Regimento da União Progressista (UP), o presidente estadual do União Brasil assume a presidência da federação no âmbito estadual. Já o presidente estadual do PP fica com a vice-presidência. Neste caso, Júnior Gonçalves, presidente estadual do União Brasil, assume o comando da federação União Progressista (UP) em Rondônia.

Assegurou
A deputado federal Silvia Cristina (PP-Ji-Paraná) que preside o PP em Rondônia, ficará como vice-presidente estadual da federação União Progressista (UP). Por sua vez, o senador Ciro Nogueira que preside o PP em escala nacional, assegurou a candidatura de Silvia ao Senado.

Desprezando
O vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil-Porto Velho) saiu fortalecido com vídeo gravado com o presidente nacional do União Brasil, Advogado Antônio Rueda. Esse último assegurou a candidatura de Sérgio ao governo de Rondônia nas eleições de 2026, desprezando totalmente o peso político do governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho).

Vídeo
Por que digo desprezando? Porque o presidente do União Brasil, Antônio Rueda, deveria servir de elo para selar a paz entre o governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho) e os irmãos Júnior e Sérgio Gonçalves. Como selar a paz? Perguntando por Rocha e incluí-lo no vídeo, dizendo: “Aqui está a nossa aposta futura, Sérgio ao Governo e Rocha ao Senado nas eleições de 2026!”

Alinhando
O vídeo do presidente nacional do União Brasil, advogado António Rueda, demonstrou que ele está totalmente alinhado politicamente no estado com os irmãos Júnior e Sérgio Gonçalves. Isolando politicamente o governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho) dentro do União Brasil.

Acordarão
Existe um ditado popular: “rei posto, rei morto”. Estão tratando o governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho) dentro do União Brasil como um peso morto politicamente. Contudo, Marcos e Luana Rocha precisam se preparar para deixar o governo em abril próximo, esses acordarão sem aparato estatal e assédio político, a bola da vez será os irmãos Júnior e Sérgio Gonçalves.

Fortalecidos
O deputado federal Maurício Carvalho e a sua irmã, a ex-deputada federal Mariana Carvalho, ambos do União Brasil, serão fortalecidos com a ascensão do vice-governador Sérgio Gonçalves à titularidade do cargo de governador em abril do próximo ano e o retorno do seu irmão, Júnior Gonçalves, à chefia da Casa Civil. Ambos foram fiéis à campanha de Mariana à prefeitura de Porto Velho.

Abrigo
Com o comando da federação UP no âmbito estadual e o governo do estado na mão, os irmãos Júnior e Sérgio Gonçalves deverão compor a chapa majoritária com Mariana Carvalho (UB-Porto Velho) e Silvia Cristina (PP-Ji-Paraná) ao Senado, restando para o governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho) buscar abrigo no PSD ou Podemos para disputar o Senado nas eleições de 2026.

Crispim
O deputado estadual Ismael Crispim (MDB-São Miguel do Guaporé) se fez presente no evento da formalização da “superfederação partidária União Progressista”. Crispim, foi eleito (2018) e reeleito (2022) deputado estadual pelo Partido Socialista Brasileiro – PSB, disputará a segunda reeleição para deputado estadual no PP nas eleições do próximo ano.

Rumos
O prefeito Léo Moraes (Podemos-Porto Velho) será a cereja do bolo nas eleições do próximo ano. Para onde Léo pender por conta da sua popularidade em alta na capital, poderá decidir os rumos das eleições para o governo do estado nas eleições do próximo ano.

Combate
O vereador Marcos Combate (Agir-Porto Velho) faz um mandato combativo ao prefeito Léo Moraes (Podemos-Porto Velho) no sentido de ganhar projeção e conquistar uma cadeira na Assembleia Legislativa nas eleições do próximo ano. O grande X da questão para Combate é que o nanico Agir não consegue montar nominata de deputado estadual para as próximas eleições.

Sério
Falando sério, o Brasil carece de uma renovação da agenda política, essa renovação passa pela cabeça do eleitor brasileiro refém do dilema entre duas forças políticas antagônicas sustentadas por devotos fanáticos cujo propósito é se retroalimentar no intuito de permanecer o jogo do poder. Repito, a racionalidade é de grande relevância para a virada de chave nas eleições de 2026 no sentido de promover mudanças na agenda política do país.

Fonte: Por Herbert Lins

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