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Massacre dos inocentes: governo Lula pode validar um genocídio silencioso


Lula e Marina De Pol Poniwas, atual presidente do Conanda. (Foto: Reprodução/Instagram/Marina De Pol Poniwas)

Porto Velho, RO - No princípio, quando o Verbo se fez carne e habitou entre nós, uma estrela guiou os magos do oriente até o recém-nascido Rei. Trazendo consigo preciosos dons — ouro, incenso e mirra —, os magos adoraram o menino Jesus, reconhecendo nele o Salvador prometido. Contudo, nas sombras, Herodes, cego pela inveja e pelo medo, tramou a morte dos inocentes, com o objetivo de silenciar a promessa da vida e consolidar o próprio poder.

Narra o Evangelho de São Mateus:

“Vendo, então, Herodes que tinha sido enganado pelos magos, ficou muito irado e mandou massacrar em Belém e nos seus arredores todos os meninos de dois anos para baixo, conforme o tempo exato que havia indagado dos magos. Cumpriu-se, então, o que foi dito pelo profeta Jeremias: ‘Em Ramá se ouviu uma voz, choro e grandes lamentos: é Raquel a chorar seus filhos não quer consolação, porque já não existem.”

Herodes morreu — consumido por vermes e dores atrozes —, mas os seus discípulos continuam agindo pelas sombras. Em nossos dias, assistimos a uma nova encenação desse crime.

Em vez de uma estrela, há uma resolução que, como um cometa, anuncia a iminente destruição de pequenas vidas no ventre de suas mães. Em vez de magos, temos conselheiros que, em nome de um falso direito, buscam legitimar a morte de inocentes. No lugar de Herodes, temos aqueles que, seduzidos pelo poder, tentam silenciar a voz dos que clamam pela vida.

Os herodianos do nosso tempo, incapazes de conquistar apoio para sua agenda macabra, adotaram uma nova estratégia para permitir o assassinato de bebês em nosso país.

A manobra ocorre por meio do Conanda — órgão vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e ao governo Lula — que tenta aprovar um texto para autorizar o aborto até o nono mês de gestação para gestantes até 14 anos, sem o consentimento dos pais.

O artigo 16 desta demoníaca minuta é explícito: “a interrupção da gravidez será realizada independentemente do tempo gestacional”. Se aprovada, essa norma levaria ao genocídio silencioso de cerca de 15 mil bebês por ano em nosso país.

Além disso, o Conanda quer perseguir os médicos que se recusem a assassinar bebês com base em convicções éticas e religiosas. Diz o artigo 4º da malfadada resolução: “A recusa indevida em cumprir uma obrigação legal com base em convicções morais, políticas, religiosas e crenças pessoais deve ser denunciada aos conselhos de fiscalização profissional, aos conselhos de direitos e ao Ministério Público”.

Trata-se, portanto, não apenas de estabelecer o direito fundamental de matar, mas também o dever fundamental de matar

A proposta como um todo é um ataque direto à dignidade da vida humana. É como querer apagar o sol com um dedo. É negar a beleza da criação e a grandeza do mistério da vida. O que está em jogo é mais do que uma simples resolução.

Temos aqui uma usurpação do direito à vida, promovida às vésperas do Natal. A data — 23 de dezembro — não foi escolhida por acaso, tenham certeza. Dois dias depois, comemora-se o nascimento de Jesus Cristo. Cinco dias depois, comemora-se a festa dos Santos Inocentes — as crianças assassinadas a mando de Herodes.

Está nas mãos do governo Lula decidir se esse genocídio será autorizado em nosso país. Metade dos membros do Conanda são indicados diretamente pelo governo federal. Se essa resolução for aprovada, o sangue dos inocentes estará nas mãos do regime petista.

Lembrando que, na campanha eleitoral de 2022, a campanha adversária foi proibida pelo TSE de divulgar as posições pró-aborto de Lula.

Numa tentativa de aprovar a resolução sem alarde, a reunião do Conanda foi marcada para a próxima segunda-feira, 23 de dezembro — apenas dois dias antes do Natal. Mas Lula e seus companheiros estão muito enganados se acham que podem tomar essa decisão maligna por baixo dos panos. Os olhos dos cristãos do Brasil inteiro estarão atentos a tudo.

Os profetas bíblicos nos advertiram sobre os perigos da desobediência e da idolatria. Eles nos falaram de um Deus que se compadece dos mais fracos e protege os inocentes. E nós, cristãos, como podemos permanecer indiferentes diante de tal atrocidade?

A cada geração, somos chamados a escolher entre a vida e a morte, entre o amor e o ódio, entre a luz e as trevas.

Que possamos, como os magos, seguir a estrela que nos guia para a verdade. Que possamos, como José e Maria, proteger a vida que está por nascer. E que possamos, como os profetas, denunciar as injustiças e clamar por justiça.

A decisão que será tomada no Conanda não é apenas um assunto político. É uma questão de vida ou morte. É uma escolha entre o bem e o mal. É o momento de decidir entre o amor de Deus e o ódio de Herodes. É a hora de optar entre o Natal e o antinatal.

Fonte: Por Paulo Briguet

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